Depois de 35 audiências públicas realizadas ao longo de um ano e meio, e de mais de 30 horas de debates sobre as 1.236 emendas apresentadas pelos vereadores ao PLC 44-A/2021, o Plano Diretor, a Comissão Especial que avalia as diretrizes de desenvolvimento da cidade do Rio pelos próximos dez anos concluiu o projeto. Na manhã desta terça-feira (05), o colegiado da Câmara Municipal apresentou seu trabalho, junto com uma análise do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), para os demais parlamentares e interessados no tema. Após oito reuniões, 475 propostas foram acolhidas pela comissão, o que corresponde a 38%. O parecer conjunto com as Comissões de Justiça e Redação e de Orçamento, Finanças e Fiscalização Financeira será publicado ainda nesta semana.
O presidente da Comissão Especial, Rafael Aloisio Freitas (Cidadania) ressaltou o trabalho árduo e dedicado dos vereadores e assessores. “Discutimos os temas mais importantes da cidade, como os instrumentos, as zonas de especial interesse, a parte de ocupação com zoneamento, atividades e uso, lotes. Fizemos uma discussão completa, e o projeto está pronto para ser discutido e votado neste ano. Vamos fazer com que a nossa cidade se desenvolva de forma sustentável e economicamente viável nos próximos dez anos”, disse.
Plano Diretor: confira a série de pílulas sobre o tema produzida pela Rio TV Câmara
Arquiteto e urbanista, o consultor técnico do Ibam Henrique Barandier destacou que o Plano Diretor versa sobre quatro principais temas: outorga onerosa do direito de construir, mecanismo previsto no Estatuto da Cidade pelo qual é cobrada uma taxa de quem deseja construir acima do limite básico da área; consolidação da legislação urbanística carioca, que ainda segue normas definidas nos anos 1970; mecanismos para estimular a população a morar em bairros do Centro da cidade e da Zona Norte; e a definição das Zonas de Especial Interesse Social. Ele ainda ressaltou o desafio de consolidar em um único texto visões diferentes sobre a melhor ocupação da cidade.
“A legislação é pautada pelo interesse coletivo. A quem pertence o direito de construir? É a cidade como um todo que vai se beneficiar ou não, dependendo do que for feito”, argumentou.
O presidente da Câmara do Rio, Carlo Caiado (PSD), enfatizou a importância da pluralidade de vozes no debate sobre a principal lei urbanística: “A comissão trabalhou com um alto nível de compromisso, buscando equilibrar o lado técnico com a escuta das demandas da população. Esta é a própria essência do parlamento”.
As emendas foram distribuídas da seguinte forma, de acordo com o trecho ao qual se referiam:
Título I - Do Plano Diretor, da Política Urbana e das Políticas Setoriais: 249 emendas;
Título II - Do Ordenamento Territorial: 75 emendas;
Título III - Dos Instrumentos da Política Urbana: 321 emendas;
Título IV - Do Parcelamento e do Remembramento do Solo: 47 emendas;
Título V - Do Uso e Ocupação do Solo: 183 emendas;
Título VI - Das Estratégias de Implementação, Acompanhamento e Gestão Democrática do Plano Diretor: 38 emendas;
Título VII - Das Disposições Gerais, Transitórias e Finais: 146 emendas.
Além disso, foram ainda analisadas outras 36 subemendas e 141 proposições de alterações sem título definido. Foi sugerida a elaboração de 52 subemendas, aprimorando as sugestões acolhidas. Também participaram da reunião desta terça (05) os vereadores Tânia Bastos (Rep), vice-presidente da Casa e relatora da Comissão; Átila Nunes (PSD); Marcelo Arar (PRD); Jorge Pereira (Avante) e Thais Ferreira (PSOL). Os vereadores Alexandre Isquierdo (União), Dr. Gilberto (SD), Inaldo Silva (Rep), Jorge Felippe (União), Pedro Duarte (Novo), Prof. Célio Lupparelli (PSD), Rosa Fernandes (PSC) e Wellington Dias (PDT) também participaram da análise das emendas ao longo das duas últimas semanas. O Plano Diretor foi aprovado em primeira discussão em junho deste ano, após a análise de 239 emendas enviadas pelo Poder Executivo.
A Câmara de Vereadores aprovou nesta quinta-feira (23), em segunda discussão, novas regras para o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração de seus servidores. O PL 2630/2023 faz ajustes na lei 8.058/23, aprovada em agosto, que consolidou a estrutura administrativa do parlamento municipal. A matéria recebeu duas emendas, que foram aprovadas em bloco e incorporadas ao texto. No total, foram 35 votos favoráveis.
O primeiro secretário da Casa, Rafael Aloisio Freitas (Cidadania), agradeceu aos quadros permanentes da Casa, fundamentais para o trabalho legislativo: “A valorização do servidor é muito importante para fazer esta casa cada vez melhor e mais eficiente”, disse.
A principal mudança foi corrigir a tabela de progressão de carreira dos servidores efetivos da Casa, que antes só chegariam ao topo com 51 anos de serviço. Com a mudança, o maior nível passa a ser atingido em 36 anos. Não houve, no entanto, alteração nos valores iniciais e finais, apenas a redivisão dos níveis intermediários para garantir a mudança a cada dois anos.
O projeto é de autoria da Mesa Diretora, e das Comissões de Justiça e Redação, de Administração e Assuntos Ligados ao Servidor Público e de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira.
Pontos de recarga de carros elétricos
Durante a sessão, também foi aprovado, em primeira discussão, com 29 votos, o PL 1956/2023, que obriga a instalação de pontos de recarga para veículos elétricos e híbridos em estacionamentos privados de uso coletivo.
Um dos quatro votos contrários, o vereador Pedro Duarte (Novo) ressaltou concordar com o intuito do projeto, porém discordar do momento de sua apresentação: “No momento que tivermos uma quantidade suficiente mínima de veículos, naturalmente, os próprios estabelecimentos vão começar a colocar os pontos de recarga”.
Foi ainda aprovado o PL 1995/2023, que proíbe o uso de bolhas infláveis para caminhada na água no espelho d’água da orla marítima do município. O projeto, assim como o PL 1956/2023, voltarão à pauta para a votação definitiva.
A sessão ordinária contou ainda com a apreciação de dois vetos do Poder Executivo a propostas aprovadas pela Câmara. Ambos foram rejeitados e serão encaminhados ao presidente da Câmara, o vereador Carlo Caiado (PSD) para promulgação. São eles: o PL 1722-A/2023, que cria o programa de animais perdidos no município; e o PL 1950/2023 que inclui o espaço urbano compreendido pela Rua São Dagoberto, no Batan, no bairro de Realengo, como Polo Gastronômico e Cultural da cidade.
Internação compulsória
A possibilidade de a prefeitura passar a internar compulsoriamente dependentes químicos que estejam com risco de morrer, anunciada pelo prefeito Eduardo Paes em suas redes, levou a Comissão de Saúde da Casa a convocar uma audiência para discutir o tema, anunciada no plenário. “Está causando uma polêmica enorme. O secretário de Saúde deu uma entrevista ontem, mas nada oficial foi apresentado”, disse o presidente do colegiado, Paulo Pinheiro (PSOL).
Durante a sessão, o vereador Felipe Michel (PP), presidente da Comissão de Transportes, relatou aos colegas que o Supremo Tribunal Federal analisa a constitucionalidade da Lei Complementar 213/2019, responsável por autorizar a encampação da Linha Amarela. De acordo com o parlamentar, a norma aprovada pela Câmara poderá voltar a vigorar com o voto de mais um ministro.
O debate legislativo contou também com a proposição de uma frente parlamentar pela climatização nas escolas, sugerida por Luciana Boiteux (PSOL). “Estamos submetendo as nossas crianças e nossos profissionais a situação insalubre”. Os vereadores Felipe Boró (PRD) e Rogério Amorim (PL) manifestaram apoio, destacando a necessidade de fiscalizar ferros-velhos, de forma a prevenir o comércio ilegal de cabos e equipamentos furtados.
Representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima (SMAC) participaram de audiência pública, nesta quinta-feira (16), na Câmara do Rio, para apresentar a previsão orçamentária da pasta para o ano de 2024, indicada no Projeto de Lei nº 2.436/2023. A audiência foi conduzida pelo vice-presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira, vereador Prof. Célio Lupparelli (PSD).
A pasta tem um orçamento total previsto de R$ 160,6 milhões, sendo R$ 59 milhões para investimentos, como os R$ 14,9 milhões destinados à gestão de instrumentos de defesa do meio ambiente, os R$ 14 milhões para conservação de corpos hídricos, e os R$ 8,3 milhões para manutenção de áreas florestadas. A previsão orçamentária da Fundação Parques e Jardins, subordinada à SMAC, é de R$ 56,6 milhões.
A secretária Tainá de Paula destacou que os principais eixos programáticos da Secretaria são o Programa de Agricultura Urbana, que versa sobretudo sobre os programas Hortas Cariocas e Alimenta Rio; o Programa de Áreas Verdes, que engloba a agenda de reflorestamento e de acompanhamento das unidades de conservação e áreas verdes da cidade; e o Programa de Saneamento Básico e Gestão de Resíduos Sólidos, basicamente composto pela conservação de corpos hídricos, como o programa de Guardiões dos Rio.
Presidindo o evento, o vereador Célio Lupparelli (PSD) fez perguntas sobre as metas estipuladas pela secretaria para a conservação de corpos hídricos da cidade. “Essa ação tem previsão de alocação de 910 mutirantes para atuarem na conservação dos rios — 240 a mais do que o previsto para 2023. Quantos mutirantes estão em atividade atualmente? E quais corpos hídricos terão intervenção em 2024, tendo em vista o aumento quantitativo de mutirantes?”, indagou.
Tainá de Paula explicou que há 1.002 mutirantes, sendo 144 coordenadores, mesmo número de frentes. Segundo a gestora, a alocação prioritária é nas Zonas Norte e Oeste, onde se tem uma maior dificuldade de manejo de questões socioambientais.
“Em relação aos corpos hídricos de 2023, 108 passaram por um remanejo dos mutirantes ou indicação de novas associações. Fizemos uma análise profunda sobre as atividades que eram do âmbito da patrulha ambiental e não versavam sobre a atividade do mutirante em si, mas de algum crime ambiental próximo ao corpo hídrico identificado”, respondeu a secretária.
Agroecologia urbana
Lupparelli também questionou as metas da pasta envolvendo as atividades de trabalhadores comunitários em projetos socioambientais, que têm como objetivo desenvolver ações de agroecologia urbana e revegetação de áreas degradadas. “Pelo que foi apresentado, a meta é alocar 561 mutirantes em trabalhos comunitários. Quantos estão em atividade atualmente, e onde estão atuando? Qual a relação dos mutirantes com os locais de atuação? Além disso, o fato da meta desta ação não ser cumulativa prejudica a sua execução?”, indagou o parlamentar.
“Temos hoje 45 agentes de educação ambiental e 132 guardiãs das matas, pessoas da sociedade civil que fazem a solicitação à prefeitura para atuarem. A partir disso, fazemos uma vistoria no território e verificamos se não há outra atividade cumprindo tal função. Posso dizer que hoje os 27 territórios que atuam têm toda a integralidade dos programas da SMAC. Isso é interessante pontuar porque elas acabam fazendo diagnósticos locais que criam especificidades e demandas que até então não visualizamos”, esclareceu Tainá.
A gestora detalhou que a atuação das guardiãs está voltada para comunidades como no Complexo do Alemão, Vila Cruzeiro, Santa Cruz, Providência, Realengo, Vidigal, Santa Marta, Vila Isabel, Tijuca, Complexo do Lins, Grajaú, Vila Kennedy, Jacarepaguá e no Jardim Botânico.
Fiscalização ambiental
Vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente, o vereador William Siri (PSOL) quis saber o motivo da redução do valor previsto para ser investido em ações de fiscalização ambiental. “O orçamento de vistoria de fiscalização ambiental vai sofrer uma redução, passando de R$ 6,7 milhões em 2023, para R$ 2,4 milhões em 2024. Em que consiste a vistoria e qual a causa da redução?”
A secretária explicou que na verdade não haverá uma redução, pois a ação prevê a utilização de outros recursos. “A gente pode utilizar os recursos do Fundo de Conservação Ambiental e realinhar, então a meta continua a mesma para o enfrentamento e acompanhamento de fiscalização ambiental da cidade”, complementou.
Participaram ainda da audiência pública os vereadores Welington Dias (PDT), Pedro Duarte (Novo) e Edson Santos (PT).
Dando sequência às audiências públicas sobre o orçamento municipal para 2024, contido no Projeto de Lei 2436/23, a Comissão de Finanças da Câmara do Rio recebeu, nesta terça-feira (7), representantes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e das empresas Rio-Urbe, Rio-Águas e Geo-Rio. A audiência pública foi presidida pelo vice-presidente do colegiado, Prof. Célio Lupparelli (PSD), e posteriormente pelo vogal Welington Dias (PDT). O Projeto de Lei Orçamentária Anual estima arrecadação de R$ R$ 45,7 bilhões.
Para o próximo ano, estão previstos recursos do Tesouro da ordem de R$ 2,4 bilhões para a Secretaria Municipal de Infraestrutura, e mais R$ 20 milhões de outras fontes, totalizando R$ 2,5 bilhões. Entre as ações, a secretária Jessick Trairi destacou as obras do Parque Oeste, em Inhoaíba, e do Parque Piedade, onde se localizavam os prédios da Universidade Gama Filho. “O projeto contará com diversos equipamentos, incluindo campos de futebol society, horta comunitária, restaurantes, entre outros, além da urbanização do entorno”, listou a gestora sobre o Parque Piedade. O equipamento deverá ser concluído em 2024.
A secretária ainda apontou outras obras que serão concluídas entre este ano e o próximo, como a implantação do BRT na Avenida Brasil, o Anel Viário de Campo Grande e as obras do programa Bairro Maravilha. Da dotação atual, de R$ 1,8 bilhão, a secretaria já empenhou no segundo quadrimestre R$ 1,4 bilhão e liquidou R$ 779,6 milhões. O maior valor liquidado é de R$ 235,1 milhões, em obras de implantação, urbanização e revitalização de vias públicas, seguido por R$ 200 milhões destinados à revitalização com obras de pavimentação e drenagem em diversos espaços.
Entre diversas perguntas, o vereador Pedro Duarte (Novo) quis saber sobre a manutenção feita em viadutos e passarelas da cidade. “Existem riscos de segurança apontados nas estruturas, sobretudo nas passarelas e viadutos da Zona Norte. O que vem sendo feito?”, questionou. O parlamentar também solicitou informações sobre o andamento do projeto de revitalização do Saara. “Este é um ponto importante para o comércio e para a história da cidade. Como está o diálogo com os comerciantes e as associações?”.
Presentes à audiência, comerciantes criticaram o andamento das obras. “Já nos prejudicamos no passado, por conta das obras do VLT. Agora, temos medo do prejuízo que as obras do Saara podem trazer”, afirmou Maria Isabel Castro, presidente do Conselho Empresarial Renovação Centro da Associação Comercial. Jorge Coutinho, diretor do polo das confeitarias tradicionais do centro histórico do Rio, afirmou não ser contra obras, mas defende ser preciso pensar na conservação dos espaços. “Não somos contra nenhuma modernização, mas essa obra vai descaracterizar a parte histórica da cidade, com a perda de algumas das nossas pedras portuguesas, presente nas ruas mais tradicionais do Rio”.
Sobre os viadutos e as passarelas, Jessick Trairi garantiu não existirem riscos estruturais. “Há necessidade de intervenções pontuais, e elas estão sendo realizadas”. Já sobre a revitalização do Saara, a secretária adiantou que as intervenções dependem de aprovação dos órgãos de patrimônio para serem iniciadas. Além disso, afirmou que as obras serão feitas em trechos, para não haver prejuízo ao comércio da região.
Parque Oeste: um dos principais investimentos
Entre os pontos de destaque citados pelo presidente da Rio-Urbe, Armando Queiroga, está a construção do Parque Oeste, em Inhoaíba, com estimativa de R$ 145,2 milhões e previsão de conclusão em 2024. Com dotação atual de R$ 84,5 milhões, já foram empenhados no segundo quadrimestre do ano R$ R$ 66,5 milhões.
Representando a Comissão de Finanças, o vereador Welington Dias questionou a Rio-Urbe sobre o orçamento previsto para obras, como na Vila Olímpica do Alemão. “Na ação urbanização e reurbanização de praças, áreas de lazer, logradouros, áreas e parques urbanos e esportivos estão previstas despesas de R$ 13,2 milhões em recursos de outorga em concessão de saneamento. Eles são suficientes?”, indagou o parlamentar.
Sobre o Alemão, Queiroga lembrou que já houve intervenção na área neste ano, mas destacou a necessidade de trabalho adicional. “Pelas condições do prédio e por conta das demandas da comunidade, as reformas não foram suficientes. Nós já fizemos uma nova licitação para concluir as obras de reforma”, adiantou o gestor.
Investimento em programa de saneamento e resíduos sólidos
Pequenas intervenções na cidade serão as ações de destaque da Fundação Rio-Águas no próximo ano, segundo o presidente da instituição, Wanderson José dos Santos. De acordo com o gestor, o principal investimento do órgão será voltado para o programa de saneamento básico e resíduos sólidos na cidade, com o objetivo de aprimorar as ações voltadas para tais áreas. Ao todo, a pasta prevê receita total de R$ 397,3 milhões em 2024.
Os recursos deverão ser destinados para implantação de sistemas de manejo de águas pluviais e de infraestrutura urbana das bacias hidrográficas — que inclui ações de micro e macrodrenagem implantada em diversos pontos da cidade —; implantação do sistema de esgoto sanitário da Zona Oeste; manutenção de sistemas de manejo de águas pluviais das bacias hidrográficas e gestão e fiscalização para desenvolvimento de projetos de drenagem urbana.
“O prefeito Eduardo Paes uma vez indagou que tínhamos uma participação muito pequena nas intervenções menores da cidade, o que historicamente é verdade. A instituição está sempre ligada a grandes programas, principalmente custeados por recursos de financiamentos. Então, temos trabalhado mais em intervenções menores pela cidade, que também têm um impacto grande”, explicou Santos.
Ele ainda indicou que a retomada de grandes investimentos que ficaram parados continuará em 2024, como a construção de reservatórios pela cidade.
Em 2023, com uma dotação de R$ 223,8 milhões, a Rio-Águas já empenhou, no segundo quadrimestre, R$ 177,2 milhões, e liquidou R$ 99,8 milhões.
Prevenção de acidentes geotécnicos
Responsável pelas ações de enfrentamento por causa das mudanças climáticas, a Geo-Rio tem receita prevista de R$ 97,3 milhões para 2024. Entre os planos estão o término e a realização de obras em locais com risco de deslizamentos; a contratação e execução de obras dentro do programa PAC-2; e a manutenção do sistema de Alerta Sonoro, voltado à população que mora em áreas de alto risco geológico. Para obras de estabilização geotécnica, estão previstos R$ 73,7 milhões.
“Estamos inseridos nas mudanças climáticas e focados em resiliência. A finalidade do escopo do nosso serviço é minimizar os riscos de acidentes geotécnicos através do diagnóstico da situação-problema após vistorias, do monitoramento e de realização preventivas e emergenciais em encostas e áreas de risco, bem como a recuperação de obras já executadas”, apontou Anderson Marins, presidente do órgão.
O gestor foi questionado por Pedro Duarte sobre a ciclovia Tim Maia. “Todo ano a obra é dada como concluída, mas parece que há um imbróglio judicial. Em que estágio exato está a obra e qual a previsão para conclusão?”, perguntou o parlamentar.
Marins afirmou que as obras do trecho da Niemeyer, que desabou em 2019, deverão ser concluídas no fim do mês, e a reabertura deverá ser marcada em breve. “Todos os estudos e vistorias já foram realizadas para embasar o processo judicial para a reabertura da via com segurança. Além disso, há também investimentos nas encostas”, complementou a secretária Jessick Trairi.
Em 2023, com dotação de R$ 195,8 milhões, a Geo-Rio empenhou R$ 114,4 milhões e liquidou R$ 64,6 milhões.
Após audiência pública realizada no último dia 26 de setembro, os vereadores voltaram a se reunir, nesta terça-feira (17), com representantes da Prefeitura do Rio para prosseguir nas discussões do Projeto de Lei Complementar nº 129/2023. A proposta, de autoria do Poder Executivo, altera a Lei Complementar nº 101/2009 para expandir a operação urbana consorciada da região do Porto do Rio de Janeiro para o bairro de São Cristóvão.
Entre as principais dúvidas, os parlamentares solicitaram mais informações sobre a titularidade dos terrenos, pois havia uma previsão de transferência de potencial de bens tombados restrita a imóveis públicos; e sobre o uso da Estação da Leopoldina. “Teremos a garantia de pelo menos preservar, não só como imóvel tombado, mas também a sua atividade ferroviária, seja com o trem, ou seja com a expansão futura do VLT”, afirmou o secretário municipal de Coordenação Governamental, Jorge Arraes.
O gestor ainda esclareceu que será possível imóveis privados usarem o mecanismo de transferência de potencial, e também garantiu que não haverá cobrança de uma segunda outorga onerosa na operação. “A emissão dos Certificados de Potencial Adicional de Construção já foi feita. Não se trata de uma nova operação urbana, e sim da expansão da operação urbana consorciada do Porto com a manutenção do mesmo potencial construtivo”.
Além de demonstrar preocupação com a preservação da Estação da Leopoldina, o presidente da Casa Legislativa, vereador Carlo Caiado (PSD), quis saber mais sobre os Certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPACs). “Qual a quantidade de CEPACs utilizados pelo Porto e quantos estarão aptos ao mercado nesta expansão?”. De acordo com o diretor-presidente da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos, Gustavo Guerrante, dos cerca de 6 milhões de CEPACs, 10% já foram consumidos. “De 2021 para cá, foi registrado um maior consumo dos certificados”, sublinhou.
Já o vereador Pedro Duarte (Novo) sugeriu a aplicação do reajuste de terrenos, possibilidade dada no Plano Diretor, na operação do Porto Maravilha. “A ideia é trazer esta possibilidade de reajuste de terrenos para dentro do Porto, sobretudo nas zonas que têm terrenos muito grandes”, justificou o parlamentar.
Líder do governo, o vereador Átila A. Nunes (PSD) sugeriu que as 13 comissões da Casa ligadas diretamente à tramitação do projeto se reúnam na próxima segunda-feira (17) para emitir um parecer conjunto. “O projeto é fundamental não só para fazer as intervenções necessárias em São Cristóvão, mas também para uma nova dinâmica urbanística. Mais um passo foi dado para que possamos colocar ainda no mês de novembro a votação deste projeto que, inclusive, envolve o governo federal”.
Participaram também da reunião os vereadores Welington Dias (PDT), Edson Santos (PT), Teresa Bergher (Cidadania), Dr. Rogério Amorim (PTB), Rosa Fernandes (PSC) e Niquinho (PT), além do subsecretário executivo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Thiago Ramos.
O Atlas Mundial da Obesidade 2023, divulgado em março deste ano, alerta para o crescimento exponencial do número de pessoas obesas no Brasil. De acordo com a publicação, para a população adulta, o crescimento previsto é de 2,8% por ano, enquanto para as crianças, será de 4,4%. Isso pode levar 41% da população brasileira à obesidade em 2035. Para refrear esse avanço, a Câmara do Rio vota a partir de terça-feira (17) o PL 622-A/2021, que institui o Programa de Apoio aos Obesos Mórbidos que estejam inscritos para realizar cirurgia de redução de estômago em unidades de saúde do município.
Segundo a proposta, o Poder Executivo fica autorizado a disponibilizar local físico para implantação de Centro de Apoio ao Obeso Mórbido; a constituir equipe multidisciplinar para realizar o acompanhamento de tratamento pré-operatório, integrada por profissionais das áreas de endocrinologia, fisioterapia, psicologia, cardiologia, nutrição, assistência social, enfermagem e saúde bucal; e oferecer acesso gratuito aos medicamentos necessários ao tratamento desses pacientes, nas fases pré e pós operatória.
“Os benefícios apresentados pela cirurgia bariátrica vão além da grande perda de peso e estão relacionados com a melhora das doenças associadas à obesidade. Ocorre que espera na fase pré-cirúrgica não é tranquila, sendo necessário o paciente se submeter a rigorosos cuidados médicos. Por isso, a proposta visa sensibilizar o Poder Executivo a instituir, na rede municipal de saúde, um programa de apoio aos pacientes”, explica Dr. João Ricardo (PSC), um dos autores do projeto.
E os impactos da doença não atingem só a saúde da população. De acordo com o Atlas, o impacto do sobrepeso no PIB nacional em 2035 será de 3%, considerado extremamente alto pela publicação. Além disso, a pesquisa indica que o impacto em relação à assistência médica para pessoas com sobrepeso, que era de R$ 64,3 milhões em 2020, pode chegar a R$ 100 milhões em 2035. A matéria será analisada em 2ª discussão. Caso aprovada, seguirá para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.
Também assinam a matéria os vereadores Dr. João Ricardo (PSC), Marcelo Arar (PTB), Rosa Fernandes (PSC), Felipe Michel (PP), Marcos Braz (PL), Luciano Medeiros (PSD), Marcio Ribeiro (Avante), Celso Costa (Rep), Dr. Carlos Eduardo (PDT), Paulo Pinheiro (PSOL), Dr. Marcos Paulo (PSOL) e Eliseu Kessler (PSD), além da vereadora licenciada Tainá de Paula (PT) e do ex-vereador Tarcisio Motta.
Vetos
Também serão analisados pelos vereadores sete vetos do prefeito Eduardo Paes a projetos de lei aprovados pelo Poder Legislativo. Caso obtenham votos pela derrubada de metade mais um dos vereadores, ou 26 votos, o veto é rejeitado e o projeto é transformado em lei por promulgação pelo presidente da Casa, vereador Carlo Caiado (DEM). Confira os vetos da pauta e suas respectivas autorias.
Veto total aposto pelo Poder Executivo ao PL 942/2021, do vereador Marcio Ribeiro (Avante), que inclui a rua Lino Teixeira, no Jacaré, como Polo Gastronomica e Cultural.
Veto total aposto pelo Poder Executivo ao PL 1500/2022, dos vereadores João Mendes de Jesus (Rep), Wellington Dias (PDT) e Rocal (PSD), que declara o loteamento localizdo na Estrada Caminho de Tutóia, 520, Ruas A, B, C, E e F, no bairro de Campo Grande, como Área de Interesse Social para fins de urbanização e regularização fundiária.
Veto total aposto pelo Poder Executivo ao PL 1708/2023, dos vereadores Willian Siri (PSOL), Luciana Novaes (PT), Átila A. Nunes (PSD), Monica Benicio (PSOL) e Monica Cunha (PSOL), que declara como patrimônio cultural de natureza imaterial da cidade a Caminhada pela Liberdade Religiosa na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Veto total aposto pelo Poder Executivo ao PL 1882/2023, do vereador Waldir Brazão (Avante), que inclui parte da extensão da Rua 2 de fevereiro, localizada no bairro Encantado, como polo gastronômico e cultural da cidade.
Veto total aposto pelo Poder Executivo ao PL 1907/2023, dos vereadores Ulisses Marins (Rep), Luciana Novaes (PT), Dr. Carlos Eduardo (PDT), Dr. Marcos Paulo (PSOL), Marcelo Arar (PTB), Luciano Medeiros (PSD) e Dr. Gilberto (SD), que dispõe sobre a obrigatoriedade dos hospitais, clínicas médicas e postos de atendimento ambulatorial públicos e privados do município a disponibilizarem macas adaptadas para atendimento a pacientes cadeirantes.
Veto total aposto pelo Poder Executivo ao PL 2013/2023, do vereador Inaldo Silva (Rep), que tomba provisoriamente, por seu valor histórico, social e cultural, a sede da Associação Mútua Auxiliadora dos Empregados da Estrada de Ferro Leopoldina (AMEEFL).
Veto total aposto pelo Poder Executivo ao PL 1525/2022, do vereador Willian Coelho (DC), que dá o nome de Rua Charlie à atual Rua 4, no sub-bairro Village dos Mouras, em Santa Cruz.
A pauta é definida semanalmente, entre terça e quinta-feira, e está sujeita a alterações de acordo com a aprovação de requerimentos em Plenário para a inclusão de novos projetos, adiamentos, ou convocação de sessões extraordinárias. As sessões têm início a partir das 14h, no Grande Expediente, com as votações iniciadas às 16h, com transmissão ao vivo pela Rio TV Câmara nos canais 10.3 da TV aberta, 12 da Net e no YouTube.
Veja abaixo os demais projetos da Ordem do Dia e suas respectivas autorias:
Proposta cria novos cargos na Procuradoria-Geral do Município
Projeto de Lei Complementar 137/2023, do Poder Executivo, que dispõe sobre a reestruturação de carreiras de provimento efetivo da estrutura do quadro permanente de apoio da Procuradoria-Geral do Município do Rio de Janeiro (PGM), com a criação da carreira de Analista de Procuradoria, com formação em nível superior, em substituição às carreiras de Auxiliar de Procuradoria e de Agente de Procuradoria. De acordo com a justificativa do projeto, é necessário atualizar o quadro de profissionais com especialização em tantas áreas quantas são as atualmente demandadas pela PGM, a saber: Administrativa, Comunicação, Direito, Gestão e Tecnologia da Informação. A matéria será analisada em 1ª discussão.
Estabelecimentos deverão manter cardápios impressos
PL 1783/2023 – Determina que os estabelecimentos do ramo de restaurantes, bares, casas noturnas, lanchonetes e congêneres deverão manter à disposição de seus consumidores relação de preços dos produtos que vendem em cardápio no formato impresso. A matéria será analisada em 1ª discussão.
Autores: Marcio Ribeiro (Avante), Marcos Braz (PL), Luciano Medeiros (PSD), Celso Costa (Rep), Dr. Carlos Eduardo (PDT) e Dr. Marcos Paulo (PSOL)
Idosos deverão ter atendimento presencial
PL 1856/2023 – Proíbe que os estabelecimentos públicos municipais e os privados que disponham de atendimento presencial ao público neguem, sob qualquer hipótese, o atendimento a qualquer demanda apresentada presencialmente por pessoas idosas, não podendo obrigá-las a se direcionar ao atendimento por telefone ou pela internet. Os estabelecimentos que descumprirem a norma deverão ser multados no valor de R$ 1 mil a cada incidência. A matéria será analisada em 1ª discussão.
Autores: Marcos Braz (PL), Dr. Gilberto (SD), Luciano Medeiros (PSD), Vera Lins (PP), Matheus Gabriel (PSD), Dr. Marcos Paulo (PSOL) e Jorge Pereira (Avante).
Projeto cria atividade econômica de autoarmazenamento
Projeto de Lei Complementar 123/2023 - Cria e regula no município a atividade econômica de autoarmazenamento (self storage), atividade que corresponde à locação temporária de unidade individual e privativa denominada “espaço-box”, destinada ao armazenamento de bens diversos, cuja responsabilidade de acomodação, armazenamento, manutenção e retirada é realizada diretamente pelo locatário. A matéria será analisada em 1ª discussão.
Autores: Pedro Duarte (Novo), Rafael Aloisio Freitas (Cidadania), Dr. Rogerio Amorim (PTB), Eliseu Kessler (PSD), Vera Lins (PP) e Matheus Gabriel (PSD), Comissão de Assuntos Ligados ao Servidor Público, Comissão de Abastecimento, Indústria, Comércio e Agricultura; Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência; Comissão de Transportes e Trânsito; Comissão de Assuntos Urbanos e Comissão do Meio Ambiente.
Gestantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica poderão receber apoio financeiro
PL 2126/2023 - Cria o Programa Gerando o Futuro, que concederá suporte financeiro para custear o deslocamento de gestantes até os espaços de atendimento da Rede Municipal de Promoção da Mulher e Enfrentamento à Violência, onde receberão orientações e acompanhamento educacional, jurídico e psicossocial. Estão entre os requisitos para receber os benefícios estar gestante e em situação de vulnerabilidade socioeconômica, participar do Projeto Cegonha Carioca e possuir faixa etária igual ou maior a quinze anos. A matéria será analisada em 1ª discussão.
Autor: Poder Executivo
Projeto proíbe emprego de nome comercial em equipamentos de transporte
PL 1325/2022 – Proíbe o emprego de nome comercial, razão social ou marca na nominação, mesmo que de forma parcial, dos terminais, paradas, estações, pontos de embarque e desembarque, itinerários ou linhas integrantes dos modais de transporte público operados no município. A matéria será analisada em 1ª discussão.
Autora: Teresa Bergher (Cidadania)
Projeto reserva vagas de primeiro emprego a auxiliares e técnicos de enfermagem
PL 1897/2023 – Reserva, nos órgãos e entidades vinculados à área da saúde da Administração Pública, 2% do número de vagas destinadas a auxiliares e técnicos de enfermagem para lotação em primeiro emprego. A matéria será analisada em 1ª discussão.
Autor: Paulo Pinheiro (PSOL).
Loteamento Mirante da Pedra de Guaratiba poderá ser declarado como Área de Especial Interesse Social
PL 1925/2023 – Declara como Área de Especial Interesse Social para fins de inclusão em programas de urbanização e regularização fundiária a área denominada Loteamento Mirante da Pedra de Guaratiba, no bairro de Pedra de Guaratiba. A matéria será analisada em 1ª discussão.
Autores: Carlo Caiado (PSD) e Jorge Felippe (União).
Escolas deverão terão fraldários para alunos incluídos
PL 1955/2023 – Determina que em todas as escolas municipais da cidade do Rio de Janeiro que tenham a matrícula de criança incluída e que necessite do uso de fralda tenham a instalação de um fraldário adaptado à faixa etária do segmento, caso ainda não haja na unidade escolar. A matéria será analisada em 1ª discussão.
Autora: Thais Ferreira (PSOL).
Estacionamentos deverão ter pontos de recarga para veículos elétricos
PL 1956/2023 – Obriga a instalação de pontos de recarga para veículos elétricos e híbridos em estacionamentos privados de uso coletivo. A matéria será analisada em 1ª discussão.
Autores: Zico (Rep) e Dr. Gilberto (SD).
Bolhas infláveis poderão ser proibidas em atividades de recreação
PL 1995/2023 – Proíbe o uso de bolhas infláveis – bola inflável para caminhada na água, com a finalidade de proporcionar recreação no espelho d’água da orla marítima do município. A matéria será analisada em 1ª discussão.
Autor: Ulisses Marins (Rep).
Projeto impede edificações em imóveis de Laranjeiras
PL 2042/2023 - Considera non aedificandi os imóveis localizados na Rua das Laranjeiras nº 304 e nº 308, no bairro de Laranjeiras, ladeados pelos imóveis da Rua das Laranjeiras nº 280 e nº 314. Os imóveis são preservados por Decretos Municipais como ambiência do entorno das “Casas Casadas” (1994 e 2007) e listados dentre outros na Área de Proteção do Ambiente Cultural – APAC de Laranjeiras. A matéria será analisada em 1ª discussão.
Autor: Edson Santos (PT)
“Comida di Buteco” poderá ser declarado patrimônio cultural
PL 2124/2023 – Declara como patrimônio cultural de natureza imaterial da Cidade do Rio de Janeiro o concurso Comida di Buteco, realizado no mês de abril de cada ano. A matéria será analisada em 1ª discussão.
Autor: Cesar Maia (PSDB).
Município poderá ter política de troca de ônibus por veículos elétricos
PL 2201/2023 – Institui a Política Sustentável de Substituição da Frota de Ônibus do Transporte Coletivo de Passageiros por Veículos Elétricos, com Zero Emissão de Gases CO2, denominados Veículos Verdes. A matéria será analisada em 1ª discussão.
Autores: Vitor Hugo (MDB) e Marcos Braz (PL).
Rio terá programa de atenção humanizada ao aborto legal
PL 16/2017 - Cria o Programa de atenção humanizada ao aborto legal e juridicamente autorizado, no âmbito do município do Rio de Janeiro. A proposta é criar um modelo humanizado de atenção às mulheres no aborto legal por meio da rede de assistência obstétrica do município, que preze pelo acolhimento, orientação e atendimento clínico adequado, segundo referenciais éticos, legais e bioéticos que preservem a saúde da mulher.
Para fins desse programa, entende-se por aborto legal os seguintes casos: aborto necessário, se não há outro meio de salvar a vida da gestante; aborto no caso de gravidez resultante de estupro; antecipação terapêutica do parto em razão de feto anencéfalo; e os abortos autorizados por decisão judicial.
Autoria: Marielle Franco
Vereador poderá ser autor de apenas uma indicação para concessão do Título de Mérito Esportivo Mestre Hélio Gracie
PR 29/2023 – Dá nova redação ao art. 3° da Resolução n° 1.576/2022, determinando que, em cada sessão legislativa, o vereador poderá figurar como autor de apenas uma indicação para concessão do Título de Mérito Esportivo Mestre Hélio Gracie, não ficando acumulados para as sessões legislativas seguintes os títulos não concedidos. A matéria será analisada em 1ª discussão.
Autor: Marcelo Arar (PTB).
A Comissão Especial com a Finalidade de Analisar a Lei Complementar 238/2021 promoveu uma reunião nesta terça-feira (10), para discutir os avanços da Lei de Liberdade Econômica (LLE) no Rio. O encontro contou com a presença dos membros do Executivo: a subsecretária municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Carina Quirino; o coordenador de Licenciamento e Fiscalização da prefeitura, Alfredo Iglesias Alves; a presidente do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária (Ivisa), Aline Pinheiro Borges.
Sancionada em dezembro de 2021, a Lei Complementar visa estimular a atividade econômica do município, por meio da diminuição de entraves burocráticos. Foi por meio da norma, de autoria da prefeitura e regulamentada em fevereiro de 2022, que foi permitida a emissão do alvará em um curto tempo para atividades consideradas de baixo impacto sanitário e ambiental.
Presidente do colegiado, o vereador Rafael Aloísio Freitas (Cidadania) ressaltou a necessidade de aprofundar as discussões em torno do regramento, para a população compreender melhor o seu funcionamento. “Nosso objetivo é aperfeiçoar a comunicação quanto ao processo de entendimento da lei, para que o empreendedor possa saber melhor como utilizá-la. Dessa forma, poderemos aumentar as oportunidades de investimentos no município”, sublinhou. De acordo com o parlamentar, apenas três em cada dez empreendedores declaram conhecer a lei.
Membro da comissão, o vereador Pedro Duarte (Novo) demonstrou preocupação de a lei ter baixa efetividade, já que, segundo ele, apenas 1% dos alvarás expedidos se aproveitam dos benefícios. Duarte cobrou respostas sobre a falta de integração entre os sistemas da prefeitura e da Junta Comercial do Rio de Janeiro, responsável pelo registro e organização das atividades empresariais no estado. O parlamentar destacou haver alegações de corporativismo de ambas as partes. “O que o cidadão ganha com um sistema próprio de cada órgão? Não seria melhor uma unificação geral dos sistemas, como acontece em diversos municípios?”, questionou.
A subsecretária municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Carina Quirino, afirmou que o entrave está sendo resolvido entre as partes, e explicou que os órgãos enfrentaram dificuldades de integração por conta do sistema de Balcão Único, que reúne as ferramentas necessárias para a abertura de empresas de forma gratuita por meio de um formulário eletrônico. “A Junta Comercial, em diversos discursos, fazia conversas de Balcão Único, que tem uma dificuldade de integração no sistema. E como em qualquer dificuldade de governança, é necessário conversar para superarmos juntos quaisquer dificuldades que venham a surgir”, afirmou.
Os parlamentares agora pretendem agendar um novo encontro para as próximas semanas, para discutir a questão de governança entre as partes e superar as barreiras expostas durante o debate.
Também participaram do encontro os membros da comissão Dr. Rogério Amorim (PTB) e Rosa Fernandes (PSC).
A expansão da Operação Urbana Consorciada da região do Porto do Rio de Janeiro para o bairro de São Cristóvão foi assunto de uma audiência pública conjunta das comissões de Obras Públicas e Infraestrutura e de Assuntos Urbanos na manhã desta terça-feira (26), no Plenário da Câmara Municipal. Representantes da prefeitura responderam questionamentos dos vereadores e de representantes da sociedade civil sobre o PLC 129/2023, de autoria do Poder Executivo, principalmente relacionados ao funcionamento dos títulos de potencial construtivo, ao prazo da OUC e à viabilidade do adensamento no Bairro Imperial.
Presidente da Comissão de Obras Públicas e Infraestrutura, o vereador Welington Dias (PDT) indagou a prefeitura sobre o motivo da expansão da OUC, que pode compreender uma área total de 8,7 milhões de metros quadrados com a inclusão de São Cristóvão. “Quais indicadores foram usados para tomar essa decisão, visto que no Porto Maravilha houve pouca procura de títulos de Cepacs? Foram usados indicadores como licenciamentos urbanísticos, imóveis abandonados, lançamentos imobiliários, volume de transações imobiliárias, taxa de vacância e censo demográfico?”, perguntou o parlamentar.
Durante a sua explicação, o secretário municipal de Coordenação Governamental, Jorge Arraes, falou sobre o funcionamento dos Cepacs e enfatizou que não serão feitas novas emissões. Atualmente, a OUC do Porto Maravilha contempla 5 milhões de metros quadrados em termos de área e o novo projeto propõe um acréscimo de 3,7 milhões de metros quadrados para utilização dos títulos.
“Em primeiro lugar, só relembrando a operação lá de 2009, nós não estamos aumentando o número de Cepacs emitidas pelo município. Isso significa dizer que, na prática, nós estamos expandindo a área de aplicação do Certificado de Potencial Adicional de Construção. Esse aumento de área vai permitir um desenvolvimento imobiliário compatível e factível não só com o bairro, mas também com a lógica da operação urbana do Porto”, apontou Arraes.
De acordo com a OUC, o investidor compra os certificados e recebe o direito de construir com novos parâmetros urbanísticos e edilícios. Com a mudança proposta na lei, será possível usar os Cepacs previamente emitidos tanto no Porto como em São Cristóvão. O Fundo Imobiliário gerido pela Caixa Econômica Federal, com recursos do FGTS, é o detentor do estoque remanescente de Cepacs da OUC. Segundo a prefeitura, hoje há um estoque de 5,7 milhões de Cepacs a serem aplicados.
Aumento de gabarito
As mudanças em relação aos parâmetros urbanísticos e edilícios foi uma das preocupações apresentadas pelo vereador Eliseu Kessler (PSD), presidente da Comissão de Assuntos Urbanos da Câmara do Rio. “Queria entender a questão do aumento de gabarito, se vai haver aumento nestas áreas elencadas no projeto. Nós temos a classificação de subsetores no projeto e neles, além do Porto, e também de São Cristóvão, nós temos aqui algumas pontuações de numerações que estão aumentando”, questionou o parlamentar.
O subsecretário Executivo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Rio, Thiago Ramos, destacou que uma taxa de ocupação de 70% é considerada a média praticada na cidade e que tudo é feito de forma compatível com as áreas protegidas.
“Qualquer OUC nos moldes do Porto resulta no aumento de parâmetros, uma vez que você entende que é necessário ter atratividade dos atores para poder incorporar naquele lugar. Entendemos que o adensamento vai ser devidamente tratado com as receitas que as Cepacs vão propiciar”, assegurou.
No entanto, a coordenadora da Comissão de Política Urbana do Conselho de Arquitetura e Urbanismo fez um alerta. Para Rose Compans, é fundamental dimensionar a capacidade de suporte do sistema viário antes de pensar em adensamento.
“Nós achamos excessivas torres de 36 pavimentos, principalmente para a Rua Bela, mas também para a Francisco Bicalho. O sistema viário da Francisco Bicalho, da Avenida Brasil e do próprio interior de São Cristóvão já estão esgotados. Só tem uma estação de metrô que está junto da estação da linha férrea, a outra está na Cidade Nova, que não tem ligação com a Francisco Bicalho. E VLT não é transporte de massa”, criticou Compans.
Prolongamento do prazo da Operação Urbana Consorciada
O vereador Pedro Duarte (Novo) participou da audiência e perguntou sobre a base de cálculo que a prefeitura usou para aumentar o período de vigência da OUC. O PLC 129/2023 prevê que o término da Operação Urbana Consorciada só ocorrerá quando estiverem concluídas todas as intervenções previstas no programa básico de ocupação da área, em prazo que não ultrapassará o período de cinquenta e cinco anos contados da sua publicação, em 23 de novembro de 2009. “Quais os fundamentos para que seja feita essa mudança de 30 para 55 anos? Quais os impactos disso para a cidade do Rio de Janeiro?”, questionou o parlamentar.
“A gente está com 15 anos decorridos da lei original, lá de 2009. Se você comparar o estoque de Cepacs versus a área remanescente com a área original, é mais ou menos uma proporcionalidade entre o tempo que falta da lei original: já se passaram 15 e faltavam 15, com um acréscimo de área. Foi uma avaliação em função do estoque que temos de Cepacs, da demanda que esse Cepac pode ser colocado com a expansão da área em praticamente pouco mais da metade da área original. Lembrando que este é um prazo de até X anos; se houver um consumo de Cepacs antes disso, a operação se extingue automaticamente”, ressaltou Arraes.
Moradias de interesse social
Já o vereador Edson Santos (PT) cobrou a execução de projetos de construção de moradias de interesse social na região. “Originalmente estavam previstas a construção de 5 mil moradias de interesse social, eu vejo fazer-se tudo, menos isso. Qual é a perspectiva de termos ali moradias de interesse social?”, questionou o parlamentar.
Diretor-presidente da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos, Gustavo Guerrante enumerou alguns projetos que estão em andamento na região do Porto. “Nós temos três principais projetos em curso: na rua do Livramento, na rua Nabuco de Freitas e na rua Silvino Montenegro. Todos sendo geridos pela CCPAR neste momento”, sublinhou o gestor.
Ainda participaram da audiência pública os vereadores Ulisses Marins (Rep) e Marcelo Diniz (SD), vice-presidente e vogal da Comissão de Obras Públicas e Infraestrutura; Zico (Rep), vogal da Comissão de Assuntos Urbanos; Dr. Gilberto (SD) e o líder do governo na Câmara do Rio, Átila A. Nunes (PSD). Também estiveram presentes a defensora pública Viviane Tardelli, integrante do Núcleo de Terras da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, e representantes da Associação dos Moradores e Amigos de São Cristóvão.
A Câmara do Rio aprovou em definitivo o PDL 237/2023, que autoriza a Prefeitura a contrair um empréstimo no valor de R$ 702 milhões junto ao BNDES para implantação do Plano de Mobilidade Urbana de Campo Grande. Durante a sessão ordinária desta quinta-feira (21), 38 vereadores votaram favoravelmente à proposta, enquanto quatro parlamentares deram seu voto contrário e outros oito optaram pela abstenção. Agora, o projeto de autoria da Comissão de Justiça e Redação segue para promulgação pelo presidente da Câmara do Rio, vereador Carlo Caiado (PSD).
Líder do governo na Câmara do Rio, o vereador Átila A. Nunes (PSD) enfatizou que o projeto vai beneficiar a Zona Oeste como um todo e que a matéria foi debatida intensamente entre os parlamentares e o Poder Executivo.
“É importante a gente ressaltar que, primordialmente, esse é um projeto de investimento na Zona Oeste de mais de R$ 700 milhões pela linha de crédito do BNDES, mais a contrapartida da Prefeitura, que será um investimento de cerca de R$ 800 milhões adicionado aos demais investimentos sendo feitos em Campo Grande. É um projeto fundamental não só para o morador de Campo Grande, mas também da Zona Oeste, com impactos positivos na economia carioca. Sabemos que a circulação de veículos é fundamental para termos uma economia dinâmica”, sublinhou Nunes.
De acordo com a proposta do Poder Executivo, para desafogar o trânsito do maior bairro do Rio de Janeiro, com uma área de mais de 10 mil hectares e uma população superior a 320 mil habitantes, estão previstas a implantação do chamado Anel Viário de Campo Grande, a ligação entre a Estrada da Posse e a Avenida Brasil, a ampliação do binário Rio-São Paulo e do Largo da Maçonaria e a duplicação da Estrada da Cachamorra. A previsão é que as intervenções fiquem prontas no primeiro semestre de 2025.
Morador da região, o vereador Rocal (PSD) reforçou que a quantidade de investimentos a ser recebida pelo bairro é inédita, e ressaltou que todos os parlamentares de Campo Grande irão acompanhar com lupa as destinações de recursos e as obras. “Nós faremos uma fiscalização que nunca foi feita na área para que todos esses investimentos sejam feitos. É um investimento que Campo Grande nunca teve em sua trajetória”, celebrou o presidente da Comissão Especial criada pela Câmara do Rio para discutir a questão do Anel Viário.
O vereador Zico (Rep) destacou que os moradores da “Zona Oeste raiz” precisam de um olhar mais atento do poder público. “É o povo que mais precisa dessa cidade, que sofre no dia a dia em todos os aspectos. Essa obra vai mexer com a Zona Oeste como um todo, com toda a mobilidade urbana em uma região que precisa de muito investimento”, refletiu o parlamentar.
A obra prevê a redução pela metade do tempo que os moradores levam para acessar a Avenida Brasil, com a construção de dois novos túneis e previsão de conclusão no primeiro semestre de 2025.
Para o vereador Edson Santos (PT), os investimentos irão satisfazer uma demanda importante dos cidadãos. “Não é fácil andar ali no centro de Campo Grande. O Anel Viário veio atender essa necessidade de facilitar a circulação das pessoas em um dos bairros mais populosos da cidade do Rio. O objetivo desse empréstimo vai ao encontro da necessidade de quase um terço da população carioca.”
Críticas ao endividamento
O vereador Paulo Pinheiro (PSOL) trouxe um levantamento sobre o número de projetos de decreto legislativo que solicitam autorização de empréstimo durante os três mandatos do prefeito Eduardo Paes. “Não computamos aquele que melhorou o serviço da dívida e nem o do financiamento para mitigar problemas causados pela pandemia da Covid. Desde 2009, foram 21 projetos de decretos legislativos. Em números redondos e não deflacionados, isto representa R$ 15 bilhões entre 2009 e 2023, desconsiderando o período da administração do bispo Crivella. Portanto, são sete pedidos de autorização de empréstimo por mandato e ainda não terminou o terceiro mandato”, criticou o parlamentar.
Contrário à proposta, o vereador Pedro Duarte (Novo) disse que a prefeitura atualmente paga R$ 1,7 bilhão em parcelas de dívidas. “Na hora que você contrai a dívida, todo mundo comemora. Mas durante anos isso é menos recurso dentro da Prefeitura. Vários dos empréstimos foram sendo contraídos com promessas de resolver vários problemas, e eles não foram resolvidos”, declarou.
Veto derrubado
Durante a sessão de hoje, os vereadores ainda rejeitaram o veto total aposto ao Poder Executivo ao PL 1549/2022, que estabelece multa no valor de R$ 2 mil às empresas de serviços de capelas mortuárias que não instalarem um departamento médico com sala de repouso para atendimento de primeiros socorros aos familiares e pessoas que estejam velando os mortos. O projeto agora segue para promulgação pelo presidente da Câmara do Rio, vereador Carlo Caiado (PSD).
Com a finalidade de promover na dieta do carioca o uso de alimentos ricos em vitaminas e minerais, tradicionais e não tradicionais, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou nesta quarta-feira (13) o PL 1872/2023, do vereador Prof. Célio Lupparelli (PSD), que cria estímulos para a aplicação de alimentos alternativos no município. Alimentos alternativos são farelos (especialmente os de trigo e arroz), folhas verdes (de beterraba, taioba, caruru, bredo, batata-doce, cenoura), pó de folhas (que formam a chamada multimistura), cascas (de verduras e frutas como banana, abóbora e ainda casca de ovo) e sementes (gergelim, melancia, abóbora), que apresentam grande valor nutricional.
De acordo com o projeto, serão incentivadas a realização de palestras em associações, entidades civis comunitárias, entidades filantrópicas e nas instituições públicas de ensino; a criação de oficinas para o uso e aplicação da alimentação alternativa nas instituições e escolas municipais; e implantação gradativa desses alimentos na merenda escolar.
“A estratégia da alimentação alternativa tem feito parte das intervenções públicas em diversos municípios brasileiros, e um dos pontos-chave dessa estratégia é o consumo da multimistura, que consiste na mistura de pós de farelos, folhas, cascas e sementes de diversos subprodutos que são acrescentados à dieta, visando o aumento de seu valor nutricional”, destaca o vereador Prof. Célio Lupparelli (PSD). A matéria foi aprovada em 1ª discussão e voltará à pauta em 2ª votação.
Veja abaixo os demais projetos apreciados nesta quarta-feira (13):
Feira “Carioquíssima” é reconhecida como de interesse cultural, social e turístico para o município
PL 1683-A/2022 - Considera de interesse cultural, social e turístico para o município o evento denominado Carioquíssima, uma feira que reúne moda, gastronomia, design, shows e atividades infantis. A matéria foi aprovada em segunda discussão e agora segue para sanção ou veto do prefeito.
“A Carioquíssima movimenta uma média de 300 mil seguidores, mostrando as belezas da cidade maravilhosa, dando dicas e divulgando todo esse time criativo de empreendedores cariocas. Nesses oito anos e quase 100 edições realizadas, fomentou o surgimento de pequenas marcas, gerando centenas de empregos diretos e indiretos, oferecendo à cidade um programa cultural, empreendedor e turístico”, enfatizou Marcelo Arar (PTB), autor da matéria.
Ainda assinam o projeto os vereadores Pedro Duarte (Novo) e Teresa Bergher (Cidadania).
Relevantes serviços prestados à causa dos empobrecidos serão homenageados
PR 27/2019 - Modifica as regras de concessão da Medalha de São Francisco de Assis - 3º Milênio, que passa a ser conferida a pessoas ou entidades que tenham prestado relevantes serviços à causa dos animais e/ou à causa dos empobrecidos. A matéria voltará à pauta em 2ª discussão e 5ª sessão.
Autor: ex-vereador Reimont (PT) e a vereadora Luciana Novaes (PT)
Sede da FAFCAERJ pode ser tombada
PL 2083/2016 - O projeto tomba, por interesse histórico e cultural, a Sede da Federação das Associações de Favelas, Comunidades e Amigos do Estado do Rio de Janeiro, localizada na Praça da República, no Centro. O projeto foi aprovado em 1ª discussão e voltará à pauta para nova votação.
Autor: ex-vereador Brizola Neto.
Selo reconhece empresa amiga do ciclista
PL 1628/2022 - A proposta prevê que o Poder Executivo deverá criar o Selo Empresa Amiga do Ciclista, que será conferido às empresas instaladas no município que, comprovadamente, realizem programa de incentivo à utilização da bicicleta como meio de locomoção para seus funcionários. O projeto foi aprovado em 1ª discussão e voltará à pauta para nova votação.
Autor: vereador William Siri (PSOL)
Vigário Geral poderá receber Polo Gastronômico
PL 1752/2023 - Inclui a Praça Catolé do Rocha, situada no bairro de Vigário Geral, como Polo Gastronômico e de Lazer da Cidade, em conformidade com a consolidação da legislação municipal, no § 8ºdo art. 3º da Lei nº 7498 de 25 de agosto de 2022, Lei Geral dos Polos. O projeto foi aprovado em 1ª discussão e voltará à pauta para nova votação.
Autor: vereador Ulisses Marins (Rep)
Vítimas de intolerância religiosa terão programa de assistência
PL 1816/2023 - A proposta institui o Programa de Assistência às Vítimas de Intolerância Religiosa, que será acionado em três situações específicas: quando houver destruição parcial ou total de templo, símbolo, ou elemento religioso de qualquer matriz, circunstanciado por qualquer meio, gerando impossibilidade de culto e de ritos, bem como impedindo a frequência ou a permanência de adeptos; em casos de agressão física ou moral, ameaça à vida ou à integridade física de sacerdote ou adepto; e impedimento total ou parcial da prática de cultos, ritos e atividades socioculturais religiosos em templo religioso.
“Os casos de intolerância religiosa estão se tornando cada vez mais frequentes e graves. Há diversos crimes que põe em risco a integridade física de pessoas, a vida, o patrimônio, o direito de praticar ritos religiosos e até a moradia, posto que em algumas denominações religiosas, é usual que o sacerdote e adeptos residam nos templos. Diante disso, é dever do município assegurar a liberdade de crença e culto”, garante o autor, vereador Átila A. Nunes (PSD). O projeto foi aprovado em 1ª discussão e voltará à pauta para nova votação.
Projeto cria campanha com foco em doenças renais
PL 1929/2023 - A proposta institui a Campanha Permanente de Combate e Prevenção de Doenças Renais. O objetivo é promover e conscientizar a população acerca das doenças renais, as formas de prevenção e os tratamentos, além de estimular ações educativas mediante a difusão dos conhecimentos científicos relacionados, na perspectiva da prevenção, do diagnóstico precoce e dos meios de tratamento. O projeto foi aprovado em 1ª discussão e voltará à pauta para nova votação.
Autora: vereadora Teresa Bergher (Cidadania)
Espaço urbano no Batan pode se tornar Polo Gastronômico
PL 1950/2023 - O projeto inclui o espaço urbano compreendido pela Rua São Dagoberto, no Batan, no bairro de Realengo, como Polo Gastronômico e Cultural da Cidade. O projeto foi aprovado em 1ª discussão e voltará à pauta para nova votação.
Autor: vereador Felipe Boró (Patriota)
Sala da Coordenadoria Militar de Segurança do Legislativo ganha nome de Coronel Victor de Souza Yunes
PR 30/2023 - O projeto estabelece que a Câmara do Rio dará o nome de Coronel Victor de Souza Yunes à Sala da Coordenadoria Militar de Segurança do Legislativo, localizada no térreo do prédio anexo ao Palácio Pedro Ernesto. O projeto foi aprovado em 1ª discussão e voltará à pauta para nova votação.
Autores: vereadores Carlo Caiado (PSD), Marcos Braz (PL), Rafael Aloisio Freitas (Cidadania), Willian Coelho (DC) e Mesa Diretora
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Palácio Pedro Ernesto
Praça Floriano, s/nº - Cinelândia
Cep: 20031-050
Tel.: (21) 3814-2121
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