Representantes do poder público, da sociedade civil e de movimentos sociais se reúnem na tarde desta sexta, dia 27, no Plenário da Câmara do Rio, para participar de uma audiência pública com o tema "Vivas e visíveis: saúde das lésbicas na cidade do Rio de Janeiro”. O objetivo do encontro, que será realizado de forma híbrida, é debater as políticas públicas de saúde existentes hoje para mulheres lésbicas no município. A audiência terá início às 14h com transmissão no Youtube da Rio TV Câmara.
A realização da audiência pública foi uma iniciativa da Comissão Especial 1528/2021, criada com a finalidade de monitorar as políticas e serviços públicos que impactam a vida das mulheres da cidade. Presidente do colegiado, a vereadora Monica Benício (PSOL), enfatiza que o preconceito é um dos principais obstáculos para que as mulheres lésbicas tenham seus direitos respeitados.“Sabemos que em uma sociedade lesbofóbica como a nossa nem sempre temos condição de viver plenamente, e com segurança, a nossa orientação sexual. Como vereadora lésbica, tenho como missão trabalhar incessantemente para que esta cidade reconheça a nossa existência e nossas demandas para garantir o acesso das mulheres lésbicas às políticas públicas, assim como todas as mulheres.”
A audiência pública acontece dois dias antes do emblemático 29 de agosto, o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. E para marcar a data e promover uma discussão rica e plural, foram convidados para a audiência representantes do poder público, da sociedade civil e de movimentos sociais.
Foram convidadas para o evento a secretária de Políticas Públicas e Promoção da Mulher da cidade do Rio de Janeiro, Joyce Trindade; a gerente da área técnica de Saúde da Mulher da Subsecretaria de Atenção Primária, Lívia Câmara; a superintendente de maternidades, Carla Brasil; o coordenador executivo da Diversidade Sexual da Prefeitura, Carlos Tufvesson; a historiadora e conselheira nacional de Saúde, Heliana Hemeterio; a fundadora da Resistência Lésbica da Maré, Dayana Gusmão; a doutora em Saúde Coletiva pelo IMS (UERJ), Margareth Gomes; e a socióloga Renata Azeredo.