Quarta, 21 Junho 2023

Comissão realiza ação para conscientizar sobre direitos das mulheres

Fotos: Flávio Marroso/CMRJ
Comissão realiza ação para conscientizar sobre direitos das mulheres

Nesta quarta-feira (21), data em que se comemora o Dia de Luta por uma Educação não Sexista e Sem Discriminação, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara do Rio esteve no Largo da Carioca para levar informações sobre temas como o combate à violência doméstica e de gênero. Esta foi a primeira de uma série de ações que o colegiado pretende realizar em diferentes bairros da cidade.

Contando com a parceria de instituições como o  Núcleo Especial de Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem) da Defensoria Pública do Estado do Rio, a Casa da Mulher Trabalhadora (Camtra), a Casa Almerinda Gama e o Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM), a ação buscou conscientizar sobre a igualdade de direitos entre homens e mulheres, além de oferecer atendimentos nas áreas jurídica, psicológica, de saúde e de direitos humanos, sobretudo para mulheres que sejam vítimas de violência.

Para a presidente da Comissão, vereadora Monica Benicio (PSOL), o cerne do debate para combater a violência contra as mulheres passa por uma educação que vise direitos iguais entre os gêneros.

“É muito importante desconstruir essa narrativa machista e patriarcal onde as mulheres ficam sempre com serviço doméstico, onde a gente tem cores e brincadeiras determinadas para meninas e meninos. A ideia é a gente fazer esse debate se tornar popular em busca de uma educação não sexista, igualitária entre os gêneros”, defende Monica Benicio.

Dados da Rede de Observatórios da Segurança, publicados em março deste ano, indicam que a cada quatro horas, uma mulher no Brasil é vítima de violência. Entre os 2.423 casos de violência contra a mulher registrados, 495 são feminicídios, ou seja, mais de uma mulher morre por dia só pelo fato de ser mulher.

Maíra Maximiano, coordenadora da Casa Almerinda Gama, entidade que presta acolhimento e abrigamento de vítimas de violência doméstica, acredita que este tipo de ação é necessária para ajudar as mulheres que não conseguem sair da situação de violência.

“Muitas mulheres acham que não conseguem sair desse ciclo de violência por falta de orientação mesmo. Durante o ciclo da violência, há um processo de isolamento da mulher que faz com que ela se sinta perdida e dependente daquele homem que a está violentando”, revelou Maíra.

A vendedora Diane Carine estava passando pelo Largo do Carioca e se interessou pela ação. Para ela, este tipo de orientação auxilia aquelas mulheres que não sabem a quem recorrer. “Hoje em dia a gente vê muitos relacionamentos abusivos, em que as mulheres não tem a quem procurar, vivem aquela situação e acham que é normal”, afirma.

 

 

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