Nesta sexta-feira (10), Dia Mundial de Prevenção ao Suícido, o Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal do Rio recebeu uma iluminação especial, com o objetivo de chamar a atenção para a importância do cuidado com a saúde mental da população - especialmente para jovens e adolescentes, que foram os mais impactados durante a pandemia do Covid-19. Por conta da campanha Setembro Amarelo, outros pontos da cidade, como os Arcos da Lapa, Maracanã, Palácio Guanabara, Monumento Estácio de Sá e Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia também foram iluminados.
A juventude tem sido um dos principais alvos da campanha deste ano. Dados da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro mostraram que no biênio de 2019 e 2020, a maior vulnerabilidade em relação à saúde mental foi das pessoas entre 20 e 39 anos, configurando 45% das notificações de violência autoprovocadas, e 15 e 19, com a margem chegando em 22% dos casos.
Os jovens e adolescentes estão lidando com a pandemia de forma mais complexa que as outras faixas etárias. Em época de formação de personalidade e obtenção de experiências, ter de abrir mão da liberdade por causa do risco de contágio da Covid-19 se tornou uma missão dura e traumática para essa parcela da população.
No Brasil, todos os dias cerca de 32 pessoas dão fim à própria vida. Um estudo feito pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) apontou que, para cada suicídio, um grupo de até 20 pessoas é impactado diretamente.
Para embasar as políticas públicas de saúde e alertar a sociedade, a Secretaria de Estado de Saúde fez um levantamento com o recorte de cada geração para analisar como os cariocas estão sendo impactados nesta época pandêmica.
“No levantamento notamos também que, no estado do Rio de Janeiro, a taxa de mortalidade tem aumentado gradativamente. Os homens são os que mais sofrem, com taxa de morte três vezes superior à das mulheres. As mulheres, por sua vez, são as que mais sofrem por violência autoprovocada, chegando a 72,4% do total dos casos registrados na rede pública em 2020”, explica a coordenadora de Vigilância e Promoção da Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Eralda Ferreira.
Ações da Câmara
A Comissão de Higiene, Saúde Pública e Bem-Estar Social da Câmara do Rio realizou, no dia 30 de agosto, uma audiência pública para debater o tema da saúde mental na pandemia. Parlamentares e especialistas discutiram sobre as possibilidades de enfrentamento e como o impacto financeiro se relaciona com o tema.
“Diversos setores foram muito impactados com a Covid, comércios fechados, desemprego, vidas perdidas, isolamento social, medo. Tudo isso acabou gerando impactos profundos na sociedade e nas relações humanas, agravando um problema que já era considerado o mal do século”, avalia o vice-presidente da comissão, vereador Dr. Rogerio Amorim (PSL).
O parlamentar é o idealizador do Projeto de Lei N° 502/2021, recentemente aprovado pela Câmara do Rio, que criou o Programa Ambulatorial de Saúde Mental pós-Covid no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) do Município. O objetivo do programa é o acesso à assistência em saúde mental, além do acolhimento, acompanhamento e tratamento psicológico e psiquiátrico específico às pessoas com transtornos decorrentes da pandemia de Covid-19.
Sobre a data
A data foi criada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para pautar e chamar a atenção dos legislativos e executivos para a importancia do tema.
No Brasil, a campanha “Setembro Amarelo” é uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), da Associação Brasileira de Psiquiatria e do Conselho Federal de Medicina - e, neste ano, tem com tema : "Agir salva vidas"
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou nesta quarta-feira (8), em 2ª discussão, o PL 1675/2020, que estabelece multa para a empresa responsável pelo abastecimento do município do Rio de Janeiro caso seja comprovado por órgão competente que a água distribuída para a população esteja contaminada. O projeto segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.
O projeto recebeu duas emendas que estabelecem multa de R$ 500 mil caso não seja regularizado o fato gerador da contaminação após sete dias da notificação da empresa, e que determina que o valor arrecadado com a multa seja depositado no Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social.
Os autores do projeto, vereadores Zico (Rep) e o ex-parlamentar Alexandre Arraes, lembram, na justificativa da proposta, o caso da geosmina, que contaminou a água fornecida pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), em janeiro de 2020. “Por este motivo constatamos a necessidade do estabelecimento de multas pesadas, já que o cuidado e o zelo pela saúde da população parece não estar sendo levado muito a sério”, argumentam. O vereador Átila A. Nunes (DEM) também assina o texto como coautor.
Veja abaixo os demais projetos aprovados e suas respectivas autorias.
Projeto proíbe premiação diferenciada entre homens e mulheres no esporte
PL 1167/2019 - Estabelece premiação igual entre homens e mulheres no município do Rio de Janeiro. A medida visa mitigar problemas oriundos de tal diferenciação, que acabam por desestimular, principalmente as mulheres, a praticar esportes. A justificativa do projeto traz um levantamento realizado pela BBC de Londres, que constatou que 30% dos principais eventos esportivos do mundo pagam menos para as mulheres do que para os homens.
“Está na hora de acabar com essa diferença absurda entre sexos. Temos que valorizar as mulheres. Diante de tantos casos de feminicídio e discriminações sexuais, precisamos fazer alguma coisa. Acredito que esse projeto será exemplar para todo o país”, afirmou Dr. Gilberto (PTC), um dos autores da proposta. A matéria foi aprovada em 1ª discussão e volta à pauta da Ordem do Dia para 2ª votação.
Autores: Dr. Gilberto (PTC) e Tânia Bastos (Rep)
Comercialização de focinheiras e coleiras que machucam os cães podem ser proibidas na cidade
PL 1914/2020 - Proíbe a comercialização de focinheiras e coleiras que causem dor ou desconforto aos animais no município do Rio de Janeiro. O autor da proposta, Dr. Marcos Paulo, explica que não se trata de toda e qualquer focinheira, mas somente aquelas feitas com material rígido que pode colocar em risco a saúde dos animais. “Coleiras e focinheiras são fundamentais para a segurança dos animais e das pessoas. Esse projeto proíbe a utilização desses de produtos fabricados com materiais rígidos, que podem causar dor e sofrimento aos animais”, esclareceu. O projeto foi aprovado em 1ª discussão e volta à pauta da Ordem do Dia para 2ª votação.
Autor: Dr. Marcos Paulo (PSOL)
Propostas criam pólos gastronômicos em Higienópolis, Vigário Geral e Tijuca
PL 746/2018, PL 1660/2019 e PL 116/2021- Criam, respectivamente, o polo gastronômico, cultural e de lazer do bairro de Higienópolis; da Praça Dois, em Vigário Geral; e da Dona Moreninha, na Tijuca.
De acordo com os projetos, o Poder Executivo, por intermédio dos órgãos competentes, atuará no sentido de apoiar a implantação e desenvolvimento do polo, especialmente quanto à adequação do trânsito para veículos e pedestres; aumento das vagas de estacionamento de veículos; implantação de sinalização vertical com indicação dos estabelecimentos integrantes do polo; e inclusão no roteiro oficial do Rio de Janeiro – Guia Rio. Aprovados em 1ª discussão os projetos voltam à pauta da para 2ª votação.
Autor: João Mendes de Jesus (Rep) e Rafael Aloisio Freitas (Cidadania), Alexandre Isquierdo (DEM), e Rogerio Amorim (PSL), respectivamente.
Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais poderão atuar nas áreas comuns dos condomínios residenciais
PL 22/2021 - Disciplina a atuação do profissional de fisioterapia e do terapeuta ocupacional na prestação de assistência domiciliar aos condôminos nas áreas comuns dos condomínios residenciais. Segundo o autor do projeto, vereador Reimont (PT), a assistência fisioterapêutica ou terapêutica, quando estendida para área comum, costuma ser questionada por síndico, moradores e outros profissionais que possuem legalização para atuarem nessas áreas. “Isso torna um desconforto para os condôminos que possuem o direito de usar essas áreas para terem uma melhor qualidade de vida”, argumentou Reimont.
Segundo o projeto, constituem a área comum os locais de lazer do condomínio como piscinas, playground, brinquedoteca, sala de musculação e/ou ginástica, quadra poliesportiva, pista de corrida e afins. O projeto foi aprovado em 1ª discussão e volta à pauta da Ordem do Dia para 2ª votação.
Autor: Reimont (PT)
Campanha vai estimular doação de cabelo para pessoas carentes com câncer
PL 124/2021 - Institui a campanha municipal de incentivo à doação de cabelo a pessoas carentes em tratamento contra o câncer, a ser realizada anualmente na semana do Dia Nacional de Combate ao Câncer, que é celebrado na data de 27 de novembro.
A campanha será realizada pelo Poder Público com a participação de órgãos municipais e entidades da sociedade civil, com o objetivo de sensibilizar e estimular potenciais doadores, mediante a realização de mutirões e disponibilização de postos de coleta. O projeto foi aprovado em 1ª discussão e volta à pauta da Ordem do Dia para 2ª votação.
Autor: Waldir Brazão (Avante)
Programa prevê atendimento de agentes comunitários de saúde nas escolas
PL 204/2021 - Amplia o alcance do "Programa de Agentes Comunitários de Saúde" com a inclusão de visitas às escolas da Rede Municipal de Ensino.
A proposta visa facilitar o acesso da população às atividades de prevenção de doenças e de promoção da saúde por meio de uma ação conjunta da Secretaria Municipal da Saúde e da Secretaria Municipal de Ensino, especialmente nas escolas de período integral. O projeto foi aprovado em 1ª discussão e volta à pauta da Ordem do Dia para 2ª votação.
Autor: Marcio Santos (PTB)
Cidade fica autorizada a celebrar convênios para instalar brinquedos e equipamentos públicos para pessoas com deficiência
PL 218/2021 - Altera a art. 2º da Lei nº 6.681/2019 para permitir que o Poder Público celebre convênios para instalação de brinquedos e equipamentos desenvolvidos para pessoas com deficiência ou convênios que visem promover o bem estar físico, mental e social de pessoas com deficiência”. O projeto foi aprovado em 1ª discussão e volta à pauta da Ordem do Dia para 2ª votação.
Autor: Welington Dias (PDT)
Dia Municipal de Luta pelo fim do Feminicídio entra no calendário oficial da cidade
PL 240/2021 - Inclui o Dia Municipal de Luta pelo fim do Feminicídio no calendário oficial da cidade, a ser celebrado no dia 25 de março.
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), 73 mil mulheres sofreram algum tipo de violência no Estado do Rio de Janeiro entre os meses de março e dezembro de 2020, o que representa uma média de 251 vítimas por dia. Ao longo do período houve 65 feminicídios, dos quais 68,2% apresentaram como vítimas mulheres negras, mesmo as brancas sendo maioria na população. De acordo com o segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, maridos e ex-companheiros respondem a 90% dos casos de feminicídios no país.
“Em razão disso, estabelecer o Dia Municipal de Luta pelo Fim do Feminicídio significa instituir marcos para a implementação e efetivação de políticas públicas em defesa da vida das mulheres e de enfrentamento ao feminicídio e também de debate com a sociedade sobre uma cultura de não violência contra as mulheres”, explica Monica Benicio (PSOL).
De acordo com o projeto, no dia 25 de março, data do Levante Feminista contra o Feminicídio, serão realizadas ações, atividades e campanhas para efetivar a articulação fundamental de âmbito nacional. O projeto foi aprovado em 1ª discussão e volta à pauta da Ordem do Dia para 2ª votação.
Autores: Monica Benício (PSOL), Thais Ferreira (PSOL), Tainá de Paula (PT) e Veronica Costa (DEM).
Proposta cria programa de proteção à saúde bucal da pessoas com transtorno do espectro autista
PL 270/2021 - Institui o Programa de Proteção à Saúde Bucal da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, a ser desenvolvido no âmbito da Rede Pública Municipal de Saúde, com apoio de especialistas e de representantes de associações de pais de autistas. São objetivos da proposta oferecer tratamento de saúde bucal adequado; capacitar e especializar profissionais nesta área; absorver novas técnicas e procedimentos que possibilitem melhoria na qualidade de vida dos autistas e familiares, dentre outros. O projeto foi aprovado em 1ª discussão e volta à pauta da Ordem do Dia para 2ª votação.
Autor: Dr. Rogerio Amorim (PSL)
Antiga Fábrica Realengo de Cartuchos pode ser tombada
PL 306/2021 - Tomba como patrimônio histórico e cultural o imóvel situado na Rua Professor Carlos Wenceslau, nº 343, Realengo, situado em terreno da antiga Fábrica Realengo de Cartuchos. Segundo o autor da proposta, esta é a única área verde de Realengo, o quarto bairro mais populoso do município, onde residem 180.123 pessoas. “Movimentos comunitários e ambientalistas lutam há anos pela transformação de toda a área em um parque. A despeito do pleito da comunidade local, a pressão imobiliária tem sido crescente, evidenciando a necessidade de proteção ainda mais aguda, como o tombamento”, afirmou Lindbergh Farias (PT). O projeto foi aprovado em 1ª discussão e volta à pauta da Ordem do Dia para 2ª votação.
Autor: Lindbergh Farias (PT)
Bloco Carnavalesco Loucura Suburbana pode ser declarado patrimônio cultural imaterial
PL 311/2021 - Declara como patrimônio cultural imaterial do povo carioca o Bloco Carnavalesco Loucura Suburbana, localizado no Engenho de Dentro. Criado em 2001, como parte do processo de desconstrução do modelo asilar do Instituto Municipal Nise da Silveira, o Bloco Carnavalesco Loucura Suburbana reúne moradores do bairro e adjacências, funcionários da rede de saúde mental, usuários e familiares, criando um verdadeiro movimento de integração com a comunidade.
Há 20 anos o bloco abre o carnaval do bairro arrastando foliões, contribuindo para transformar o preconceito contra a loucura em admiração, respeito e desejo de integrar-se. Em 2010, constituiu-se no primeiro Ponto de Cultura em saúde mental da cidade do Rio de Janeiro, o Ponto de Cultura Loucura Suburbana – Engenho, Arte e Folia, passando a oferecer atividades permanentes abertas à população.
“Seja por sua atuação na construção de formas humanizadas e solidárias para lidarmos com a diversidade e diferença ou por promover o acesso gratuito à cultura e ao lazer, respondendo à necessidade da população de uma região da cidade com poucos equipamentos culturais disponíveis, o Loucura Suburbana merece o reconhecimento e registro que ora se propõe”, ressalta Tarcísio Motta (PSOL). O projeto foi aprovado em 1ª discussão e volta à pauta da Ordem do Dia para 2ª votação.
Autor: Tarcísio Motta (PSOL)
Proposta tomba imóvel que abriga o Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Tijuca
PL 318/2021 - Tomba, por seu relevante valor artístico, turístico e cultural, o imóvel que abriga o Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Tijuca, localizado na Avenida Francisco Bicalho, nº 47, no Santo Cristo. Em decorrência do tombamento, ficam vedadas quaisquer alterações no projeto original do local, bem como quaisquer transformações na função artística, cultural e social que atualmente exerce.
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Tijuca é a terceira escola de samba mais antiga do Brasil, fundada com o objetivo de defender as raízes tradicionais do folclore brasileiro, sempre lutando pelas causas populares e pelos mais vulneráveis. O projeto foi aprovado em 1ª discussão e volta à pauta da Ordem do Dia para 2ª votação.
Autores: Rafael Aloisio Freitas (Cidadania) e Felipe Michel (PP)
Escola Municipal Professor Lauro de Oliveira Lima, em Jacarepaguá, pode ser renomeada
PL 490/2021 - Renomeia a Escola Municipal Professor Lauro de Oliveira Lima, 7ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), situada na Estrada Variante de Jacarepaguá 122, Jacarepaguá, como Escola Municipal Professora Heloísa Maria Moreira Teixeira (1952-2015).
“Nada mais justo, sem desmerecer o atual patrono, que seja rendida esta homenagem àquela cuja vida se confundiu com a vida desta escola, àquela que incentivou outras tantas vidas, àquela que dirigiu por anos a que foi a maior escola desta rede e se orgulhava em dizer que tinha uma ‘Universidade de Diretoras’”, destaca Prof. Célio Lupparelli.
Autor: Prof. Célio Lupparelli (DEM)
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou nesta quinta-feira (2), em 2ª discussão, o PL 418/2021, que prorroga o prazo para que o contribuinte possa cumprir as exigências e manter a isenção do IPTU dos imóveis que compõem o grupamento edilício de interesse histórico, cultural ou de preservação paisagística. A matéria segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.
Para fazer jus ao benefício, os imóveis deverão estar em bom estado de conservação e com suas características arquitetônicas e decorativas respeitadas. Dr. Rogerio Amorim (PSL), autor da proposta, ressalta que diversos instrumentos jurídicos estão disponíveis para essa finalidade, como forma de assegurar a efetividade do direito-dever à cultura e à preservação do patrimônio, entre eles, a isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
“A pandemia do novo coronavírus e a crise econômica dela decorrentes levaram os empresários da região central do Rio de Janeiro a registrarem perda média de faturamento acima de 50% no ano passado. Essa iniciativa representa, na verdade, uma parceria do poder público com a comunidade, pois a preservação do patrimônio e da identidade popular é atribuição do Estado e da sociedade”, destacou Amorim.
Veja abaixo as demais matérias aprovadas e suas respectivas autorias:
Prédio da Rádio Tupi, em São Cristóvão, poderá ter novos padrões de uso
PLC 23/2021 - Define usos e padrões urbanísticos para o imóvel que abriga as instalações da Rádio Tupi, na rua Fonseca Telles 114 e 120, em São Cristóvão. De acordo com a proposta, o imóvel poderá ter uso residencial multifamiliar, comercial e serviços.
Após completar 80 anos, a Rádio Tupi vem sofrendo com os efeitos da grave crise financeira que atravessa o grupo Diários Associados. A modificação dos parâmetros de uso e ocupação de seu imóvel tem por objetivo viabilizar a implantação de empreendimento residencial no local, o que possibilitará sua capitalização, saneamento de questões econômicas e a manutenção das atividades da emissora.
O imóvel poderá ter gabarito máximo de doze pavimentos e Índice de Aproveitamento do Terreno (IAT) de 5,5. Apenas como referência, iniciativa semelhante contemplou a sede do Clube América, no bairro da Tijuca, objeto da LC 169/2017. O projeto foi aprovado em 2ª discussão e segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.
Autores: Átila A. Nunes (DEM), Vera Lins (PP) e Felipe Michel (PP)
ITBI poderá ser parcelado em até 60 vezes
PL 71/2017 - Proposta permite parcelamento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) em até 60 vezes, independentemente se inscrito em dívida ativa. As regras do parcelamento deverão seguir o Decreto 40.668, de 25 de setembro de 2015. O projeto foi aprovado em 1ª discussão e volta à pauta para 2ª votação.
Autores: Rosa Fernandes (PSC), Rafael Aloisio Freitas (Cidadania), Dr. João Ricardo (PSC), Jorge Felippe (DEM) e Veronica Costa (DEM), e os ex-vereadores Willian Coelho, Chiquinho Brazão, Dr. Jairinho, Junior da Lucinha, Thiago K. Ribeiro, Alexandre Arraes.
Proposta cria Pólo Gastronômico no bairro Abolição
PL 413/2017 - Estabelece o pólo gastronômico de Abolição no espaço delimitado pelas ruas João Pinheiro, Teresa Cavalcante e Coronel Almeida, no Bairro Abolição. Para apoiar a implementação do Polo, a Prefeitura deverá fazer a adequação do trânsito para veículos e pedestres; aumentar o número de vagas para estacionamento de veículos, inclusive por meio de intervenções urbanas que se façam necessárias; instalar sinalização vertical com indicação dos estabelecimentos integrantes do Polo; e incluir o espaço no roteiro turístico oficial do Rio de Janeiro – Guia do Rio. O projeto foi aprovado em 1ª discussão e volta à pauta para 2ª votação.
Autor: Chiquinho Brazão.
A Câmara Municipal aprovou nesta terça-feira (31), em primeira discussão, o PLC 26/2021, do Poder Executivo, que permite a alienação de 17 imóveis e terrenos de propriedade da Prefeitura do Rio. O objetivo é organizar, revitalizar e dinamizar áreas dos bairros Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Jacarepaguá, Cidade Nova, Gávea e Botafogo. Além da venda dos imóveis, com potencial de arrecadar R$ 190 milhões, o projeto estabelece regras para o uso de parte das propriedades que estão incluídas no texto.
Arrecadação
Segundo a Prefeitura, a alienação dos bens inservíveis à Administração Pública, mediante desafetação, vai promover, a um só tempo, o incremento da arrecadação e a transferência, em caráter definitivo, do ônus da manutenção dos imóveis a terceiros.
Em audiência pública realizada na Câmara no início de agosto, o superintendente executivo de Patrimônio Imobiliário da Secretaria Municipal de Fazenda, Gustavo Coelho defendeu a proposta. “Com as operações que vão ser desenvolvidas e as atividades realizadas nos imóveis alienados, a gente espera ter um incremento nos impostos como o ISS, o IPTU e o ITBI”, afirma.
Discussões
Dentre os bens objeto da desafetação destacam-se a Casa Affonso Arinos, em Botafogo, e o prédio onde funciona a Biblioteca Escolar Vinícius de Moraes, na Gávea. Por serem considerados equipamentos públicos que cumprem sua função social, a venda desses bens gerou debates entre os vereadores. “É preciso compreender a responsabilidade econômica e social, principalmente da venda de patrimônio histórico que cumpre sua função”, destacou Tainá de Paula (PT).
Já para Tarcísio Motta (PSOL), a Câmara deveria estar discutindo em quais desses terrenos deveria haver habitação popular, locação social, equipamentos públicos etc. “Há terrenos que fazem sentido serem alienados; outros não, como a Casa Afonso Arinos e a Biblioteca Vinícius de Moraes. A política social deve vir antes da política econômica”, criticou.
Defendendo a matéria, o líder do governo, vereador Átila A. Nunes (DEM), afirmou que é preciso equacionar alguns buracos orçamentários herdados da última administração. “Sou testemunha de um estudo sobre a depuração dos imóveis apresentados, que atende às necessidades fiscal, financeira e social da cidade”, enfatizou. Já para Pedro Duarte (Novo), o impacto da venda desses imóveis é ínfimo frente ao orçamento municipal. “O grande benefício das alienações é resolver os vazios urbanos da cidade, que afetam diretamente o cidadão”, salientou.
A matéria, que foi tema de audiência pública realizada pela Comissão de Assuntos Urbanos da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no dia 10 de agosto, volta à pauta para 2ª discussão.
Veja abaixo os demais projetos aprovados e suas respectivas autorias:
Prazo para cumprir exigências que garantem isenção de IPTU dos imóveis de interesse histórico e cultural pode ser prorrogado
PL 418/2021 - O projeto prorroga o prazo para que o contribuinte possa cumprir as exigências e manter a isenção do IPTU dos imóveis que compõem o grupamento edilício de interesse histórico, cultural ou de preservação paisagística, de acordo com o Decreto 28.247, de 30 de julho de 2007. Os imóveis deverão estar em bom estado de conservação e com suas características arquitetônicas e decorativas respeitadas. Aprovada 1ª discussão, volta à pauta para mais uma votação.
Autor: Dr. Rogerio Amorim (PSL)
Projeto muda regras aplicáveis aos funcionários que residem nas escolas municipais do Rio
PL 1528/2019 - Atribui a responsabilidade de abertura e fechamento da escola a quaisquer funcionários que residirem em prédios escolares; a obrigação de zelar pela segurança do espaço; o controle da entrada e consumo de água; a tarefa de receber as correspondências e as mercadorias da escola, sempre que entregues em horário comercial; entre outras obrigações. O projeto foi aprovado em 1ª discussão.
Autor: Luiz Ramos Filho (PMN)
Prédio da Rádio Tupi, em São Cristóvão, poderá ter novos padrões de uso
PLC 23/2021 - Define usos e padrões urbanísticos para o imóvel que abriga as instalações da Rádio Tupi, na rua Fonseca Telles 114 e 120, em São Cristóvão. De acordo com a proposta, o imóvel poderá ter uso residencial multifamiliar, comercial e serviços.
Após completar 80 anos, a Rádio Tupi vem sofrendo com os efeitos da grave crise financeira que atravessa o grupo Diários Associados. A modificação dos parâmetros de uso e ocupação de seu imóvel tem por objetivo viabilizar a implantação de empreendimento residencial no local, o que possibilitará sua capitalização, saneamento de questões econômicas e a manutenção das atividades da emissora.
O imóvel poderá ter gabarito máximo de doze pavimentos e Índice de Aproveitamento do Terreno (IAT) de 5,5. Apenas como referência, iniciativa semelhante contemplou a sede do Clube América, no bairro da Tijuca, objeto da LC 169/2017. Aprovado em 1ª discussão, volta à pauta para nova votação.
Autores: Átila A. Nunes (DEM), Vera Lins (PP) e Felipe Michel (PP)
O pacote com incentivos e isenções fiscais para alavancar o setor de eventos, cultura e turismo da cidade está de volta ao Plenário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A partir da próxima terça-feira (31), os vereadores voltam a analisar o Projeto de Lei 1833/2020, que cria o Plano de Incentivo aos Eventos e Empregos. A matéria será analisada em 2ª discussão. Caso seja aprovada, segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.
A proposta estabelece incentivos tributários para diferentes setores, como redução da alíquota do Imposto Sobre Serviços (ISS) de 5% para 2,6% até 2027, isenção da taxa de Autorização de Publicidade (TAP) e da Taxa de Uso de Área Pública (TUAP) até agosto de 2023; e redução de até 40% do IPTU para espaços como salões de festas, centros de convenções, ginásios, teatros, casas de espetáculo e cinemas até 31 de dezembro de 2024.
O plano vai beneficiar serviços de guias de turismo, espetáculos teatrais, exibições cinematográficas, espetáculos circenses, shows, ballet, danças, desfiles, festivais, feiras, exposições, congressos, competições esportivas, desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, agenciamento, promoção e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens, entre outros.
Assinam o projeto os vereadores Rafael Aloisio Freitas (Cidadania), Carlo Caiado (DEM), Marcos Braz (PL), Felipe Michel (PP), Marcelo Arar (PTB), Dr. Rogerio Amorim (PSL), Dr. João Ricardo (PSC), Zico (Rep), Vitor Hugo (MDB), Dr. Gilberto (PTC), Inaldo Silva (Rep), Marcio Santos (PTB), Pedro Duarte (Novo), Tainá de Paula (PT), Alexandre Isquierdo (DEM), Welington Dias (PDT), Luciano Medeiros (PL), Luiz Ramos Filho (PMN), Jair da Mendes Gomes (Pros), Ulisses Marins (Rep), Rosa Fernandes (PSC), Felipe Boró (Patriota) e Eliel do Carmo (DC).
Reconversão de imóveis tombados
Também está na pauta o Projeto de Lei Complementar 136-A/2019, que estabelece regras para a transformação de imóveis tombados e preservados em unidades residenciais ou comerciais, a chamada reconversão. O objetivo é possibilitar a transformação de cerca de 1.700 imóveis tombados e mais de 10 mil imóveis preservados, permitindo um novo uso com a preservação das características originais e retorno financeiro para o município. A proposta, aprovada em forma de substitutivo, volta à pauta para 2ª discussão. Se aprovada, segue para sanção ou veto do prefeito.
Segundo o projeto, de autoria do Executivo, as intervenções nos imóveis tombados serão submetidas previamente ao Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural, de forma a garantir a manutenção das características culturais do patrimônio. A medida vai abranger, segundo a Prefeitura, principalmente imóveis no Centro e Zona Sul, regiões da cidade que concentram a maior parte dos bens tombados, além de edificações no bairro de Marechal Hermes, na Zona Norte, e em Santa Cruz, na Zona Oeste.
A pauta de votação é definida semanalmente, entre terça e quinta-feira, e está sujeita a alterações de acordo com a aprovação de requerimentos em Plenário para a inclusão de novos projetos, adiamentos, ou com a convocação de sessões extraordinárias de votação. As sessões têm início às 14h com o grande expediente. A discussão e votação de projetos acontece a partir das 16h, com transmissão pela Rio TV Câmara nos canais 10.3 da TV aberta, 12 da Net e no YouTube.
Prazo para cumprir exigências que garantem isenção de IPTU dos imóveis de interesse histórico e cultural pode ser prorrogado
PL 418/2021 - O projeto prorroga o prazo para que o contribuinte possa cumprir as exigências e manter a isenção do IPTU dos imóveis que compõem o grupamento edilício de interesse histórico, cultural ou de preservação paisagística, de acordo com o Decreto 28.247, de 30 de julho de 2007. Os imóveis deverão estar em bom estado de conservação e com suas características arquitetônicas e decorativas respeitadas. A matéria será analisada em 2ª discussão. Caso seja aprovada, segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.
Autor: Dr. Rogerio Amorim (PSL)
Imóveis tombados e transformados poderão ser reconvertidos em unidades comerciais e residenciais
Projeto de Lei Complementar 136-A/2019 - Estabelece regras para a transformação de imóveis tombados e preservados em unidades residenciais ou comerciais, a chamada reconversão. O objetivo é possibilitar a transformação de cerca de 1.700 imóveis tombados e mais de 10 mil imóveis preservados, permitindo um novo uso com a preservação das características originais e retorno financeiro para o município. A proposta, aprovada em forma de substitutivo, volta à pauta para 2ª discussão. Se aprovada, segue para sanção ou veto do prefeito.
Segundo o projeto, as intervenções nos imóveis tombados serão submetidas previamente ao Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural, de forma a garantir a manutenção das características culturais do patrimônio. A medida vai abranger, segundo a Prefeitura, principalmente imóveis no Centro e Zona Sul, regiões da cidade que concentram a maior parte dos bens tombados, além de edificações no bairro de Marechal Hermes, na Zona Norte, e em Santa Cruz, na Zona Oeste.
Autor: Poder Executivo
Comissão especial do Plano Diretor terá membros suplentes
Projeto de Resolução 9/2021 - Trata da composição dos membros para a constituição da Comissão Especial designada para analisar o Plano Diretor. O projeto prevê a eleição concomitante de três membros suplentes e permite a designação de sub-relatores para temáticas específicas, desde que seja apresentado ao final dos trabalhos um parecer único. O projeto será analisado em 2ª discussão em 2ª sessão.
A atualização decenal do Plano Diretor da cidade, que já começou a ser discutida pela Câmara desde o início do ano, deverá ser votada até o final de 2021. O plano regulamenta o uso do solo e todas as diretrizes para o desenvolvimento da cidade.
Autores: Carlo Caiado (DEM), Tânia Bastos (Republicanos), Luciano Vieira (Avante), Rafael Aloísio Freitas (Cidadania), Marcos Braz (PL), Mesa Diretora, Comissão de Justiça e Redação
Comissão especial do Plano Diretor terá membros suplentes
Projeto de Resolução 9/2021 - Trata da composição dos membros para a constituição da Comissão Especial designada para analisar o Plano Diretor. O projeto prevê a eleição concomitante de três membros suplentes e permite a designação de sub-relatores para temáticas específicas, desde que seja apresentado ao final dos trabalhos um parecer único. O projeto será analisado em 2ª discussão em 2ª sessão.
A atualização decenal do Plano Diretor da cidade, que já começou a ser discutida pela Câmara desde o início do ano, deverá ser votada até o final de 2021. O plano regulamenta o uso do solo e todas as diretrizes para o desenvolvimento da cidade.
Autores: Carlo Caiado (DEM), Tânia Bastos (Republicanos), Luciano Vieira (Avante), Rafael Aloísio Freitas (Cidadania), Marcos Braz (PL), Mesa Diretora, Comissão de Justiça e Redação
Projeto muda regras aplicáveis aos funcionários que residem nas escolas municipais do Rio
PL 1528/2019 - Atribui a responsabilidade de abertura e fechamento da escola a quaisquer funcionários que residirem em prédios escolares; a obrigação de zelar pela segurança do espaço; o controle da entrada e consumo de água; a tarefa de receber as correspondências e as mercadorias da escola, sempre que entregues em horário comercial; entre outras obrigações. O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autor: Luiz Ramos Filho (PMN)
Proposta regulamenta a instalação e compartilhamento de antenas para 5G
Projeto de Lei Complementar 19/2021 - dispõe sobre normas para a implantação e compartilhamento de infraestrutura de suporte e de telecomunicações. De acordo com a justificativa do projeto, ele “visa uniformizar a legislação local com o que vem sendo adotado a nível nacional, trazendo maior segurança jurídica aos agentes econômicos que atuam no mercado, e viabilizando a implementação da infraestrutura necessária para melhoria dos serviços de telecomunicações, bem como a adoção do 5G no Rio de Janeiro”. O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autores: Carlo Caiado (DEM), Pedro Duarte (Novo), Rafael Aloisio Freitas (Cidadania), Átila A. Nunes (DEM) e Dr. Rogério Amorim (PSL)
Prefeitura do Rio poderá alienar imóveis que compõem o patrimônio municipal
PLC 26/2021 - o projeto desafeta, autoriza a alienação e define critérios de uso, parcelamento e edificação para as áreas municipais ou de órgãos públicos municipais. De acordo com o superintendente executivo de Patrimônio Imobiliário da Secretaria Municipal de Fazenda, Gustavo Coelho, que participou de audiência pública na Câmara do Rio, os estudos preliminares realizados pela pasta indicam um potencial de arrecadar ao menos R$ 190 milhões no processo de licitação de 17 imóveis. O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autor: Poder Executivo
Prédio da Rádio Tupi, em São Cristóvão, poderá ter novos padrões de uso
PLC 23/2021 - Define usos e padrões urbanísticos para o imóvel que abriga as instalações da Rádio Tupi, na rua Fonseca Telles 114 e 120, em São Cristóvão. De acordo com a proposta, o imóvel poderá ter uso residencial multifamiliar, comercial e serviços.
Após completar 80 anos, a Rádio Tupi vem sofrendo com os efeitos da grave crise financeira que atravessa o grupo Diários Associados. A modificação dos parâmetros de uso e ocupação de seu imóvel tem por objetivo viabilizar a implantação de empreendimento residencial no local, o que possibilitará sua capitalização, saneamento de questões econômicas e a manutenção das atividades da emissora.
O imóvel poderá ter gabarito máximo de doze pavimentos e Índice de Aproveitamento do Terreno (IAT) de 5,5. Apenas como referência, iniciativa semelhante contemplou a sede do Clube América, no bairro da Tijuca, objeto da LC 169/2017. O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autores: Átila A. Nunes (DEM), Vera Lins (PP) e Felipe Michel (PP)
ITBI poderá ser parcelado em até 60 vezes
PL 71/2017 - Proposta permite parcelamento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) em até 60 vezes, independentemente se inscrito em dívida ativa. As regras do parcelamento deverão seguir o Decreto 40.668, de 25 de setembro de 2015. O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autores: Rosa Fernandes (PSC), Rafael Aloisio Freitas (Cidadania), Dr. João Ricardo (PSC), Jorge Felippe (DEM) e Veronica Costa (DEM), e os ex-vereadores Willian Coelho, Chiquinho Brazão, Dr. Jairinho, Junior da Lucinha, Thiago K. Ribeiro, Alexandre Arraes.
Institui o Banco de Sangue e Medula Óssea Virtual
PL 276/2017 - Institui o Banco de Sangue e Medula Óssea Virtual (BASMOV). que será constituído pelo cadastramento voluntário de servidores públicos e cidadãos atendidos nos postos de saúde. “ Com a criação do banco, vamos aumentar a dinâmica de convocação de doadores para manter o estoque de forma racional e contínua, em níveis adequados à população”, explica Jones Moura. O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autor: Jones Moura (PSB)
Proposta cria Polo Gastronômico no bairro Abolição
PL 413/2017 - Estabelece o pólo gastronômico de Abolição no espaço delimitado pelas ruas João Pinheiro, Teresa Cavalcante e Coronel Almeida, no Bairro Abolição. Para apoiar a implementação do Polo, a Prefeitura deverá fazer a adequação do trânsito para veículos e pedestres; aumentar o número de vagas para estacionamento de veículos, inclusive por meio de intervenções urbanas que se façam necessárias; instalar sinalização vertical com indicação dos estabelecimentos integrantes do Polo; e incluir o espaço no roteiro turístico oficial do Rio de Janeiro – Guia do Rio. O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autor: Chiquinho Brazão.
Vilas Olímpicas poderão promover contraturno esportivo para a rede pública municipal
PL 545/2017 - Estabelece contraturno esportivo nas Vilas Olímpicas, que deverão promover vagas exclusivas para as atividades dos alunos da rede pública, segundo a vocação esportiva de cada um deles, após avaliação vocacional pela direção escolar e autorização de pais ou responsáveis.
Os Ônibus da Liberdade serão utilizados para o transporte dos alunos e responsáveis cadastrados até a Vila Olímpica mais próxima da área de abrangência da Coordenadoria Regional de Educação (CRE) em que a escola estiver localizada.
O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autor: Rocal (PSD)
Proposta tomba Complexo Esportivo do Atlético Clube, em Campo Grande
PL 983/2018 - Tomba o Complexo Esportivo do Campo Grande Atlético Clube, localizado na rua Artur Rios nº 1270, em Campo Grande. O estádio de futebol Ítalo Del Cima, que pertence ao complexo, possui capacidade para 18 mil pessoas e foi palco de muitos jogos da história do futebol do Rio de Janeiro. O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autor: Zico (Rep)
Área em Campo Grande pode virar Polo Gastronômico e Cultural
PL 1222/2019 Reconhece como Polo Gastronômico e Cultural da cidade do Rio de Janeiro o espaço urbano compreendido pelo Largo Maçonaria, Estrada Guandú do Sapé e Praça Luís da Silva Brito, em Campo Grande. A área é composta por diversos bares, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais, que recebem frequentadores do bairro e adjacências.
“Faz-se necessário reconhecer o local como Polo Gastronômico, possibilitando o suporte necessário do Poder Público para dotá-lo de infraestrutura adequada, maior o ordenamento do fluxo de pessoas, que acarretará no aumento da atividade comercial, e por consequência, da arrecadação tributária do Município”, explica Wellington Dias. O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação..
Autor: Welington Dias (PDT)
Comercialização de roupas de couro animal e de patê de fois gras podem ser proibidos na cidade
PL 1619/2019 - Proíbe a produção e comercialização de vestuários de couro animal e de alimentos obtidos por meio do método de alimentação forçada. A infração acarretará multa de R$ 5 mil. Em caso de reincidência, a pena deverá ser aplicada em dobro, sem prejuízo das demais sanções previstas em Lei.
“A produção do patê de foie Gras, ao contrário do que muitos imaginam, é um processo de verdadeiro sofrimento para patos e gansos. O foie gras é o fígado inchado destes animais, obtido por meio do método da alimentação forçada, que pode aumentá-lo em 7 (sete) vezes. Ademais, outra prática cruel é a comercialização de pele de animais, que não combina com o respeito ao meio ambiente”, disse Dr. João Ricardo (PSC). O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autor: Dr. João Ricardo (PSC)
José Mojica Marins, criador do personagem “Zé do Caixão”, pode dar nome à rua da cidade
PL 1681/2020 - Dá nome de José Mojica Marins (1936-2020) a um logradouro público do município
José Mojica Marins, o conhecido Zé do Caixão, foi um ator, diretor, roteirista e produtor de cinema, sendo reconhecido de forma unânime como “pai do terror nacional”. Entre 1960 e 2015, dirigiu mais de 30 filmes. Inspirado no clássico Drácula, criou o personagem Zé do Caixão, que apareceu pela primeira vez no premiado filme “À Meia Noite levarei sua alma”, marcando não só a sua carreira como também toda a história do cinema brasileiro. O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autor: Jorge Felippe (DEM)
Define data limite para pagamento de servidores públicos, aposentados e pensionistas do município
PL 1980/2020 - Fica o Poder Executivo obrigado a fixar o segundo dia útil de cada mês de competência ao trabalho como data limite para pagamento dos salários dos servidores públicos da ativa, aposentados e pensionistas do Município do Rio de Janeiro, e dos empregados das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista.
“Até a mudança de calendário na atual gestão, os servidores receberam o salário, por vinte e quatro anos consecutivos, no segundo dia útil do mês subsequente à competência. Tal alteração acarretou grande desequilíbrio nas datas de pagamento de contas básicas, como água, luz, telefone, gás e compromissos como escolas, cursos e outros assumidos pelos servidores. Acréscimos moratórios, multas e perda de descontos causaram, indiretamente, perdas salariais”, ressalta Cesar Maia (DEM). O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autor: Cesar Maia (DEM)
Proposta cria homenagem a profissionais da educação
(1ª) PL 1985/2020 – Determina que a Prefeitura do Rio dê o nome de educadores às unidades da rede municipal de ensino público a serem inauguradas. Seriam homenageados professores, merendeiras, inspetores, auxiliares, serventes, pesquisadores e personalidades que tenham se destacado e atuado em defesa da educação. O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autor: Paulo Pinheiro (PSOL)
Dia da visibilidade lésbica pode fazer parte do Calendário Oficial da Cidade
PL 8/2021 - Inclui o “Dia da Visibilidade Lésbica” no Calendário Oficial da Cidade do Rio de Janeiro.
“Ainda em pleno século XXI, há quem se ache no direito de não reconhecer a existência e a dignidade de mulheres lésbicas. Da falta de dados oficiais do Estado sobre essa população, à não consideração de mulheres que amam mulheres nas políticas públicas, a invisibilidade das mulheres lésbicas é a regra. É urgente o reconhecimento para a produção e promoção de políticas públicas que atendam essa população”, defende Monica Benício (PSOL). O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autora: Monica Benicio (PSOL)
Escolas deverão receber lixo eletrônico de pequeno porte para conscientizar alunos
PL 15/2021 - Dispõe sobre a coleta contínua de lixo eletrônico de pequeno porte nas escolas públicas e privadas da cidade.
Lixo eletrônico de pequeno porte, segundo a proposta, são pilhas e baterias portáteis, aparelhos de telefones celulares e carregadores de celulares, rádios portáteis, walkman, MP3, MP4 e tablets, máquinas fotográficas e derivados.
“O Brasil é o país que mais produz lixo eletrônico por habitante – a média é de 500g de e-lixo por pessoa por ano, segundo a ONU. As Nações Unidas estimam que os 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico produzidos anualmente é o equivalente a uma fila de caminhões caçamba dando meia volta no planeta. Isto posto, o projeto de lei visa conscientizar as crianças das escolas públicas e privadas a descartarem o lixo eletrônico de pequeno porte em suas escolas, a fim de preservar o meio ambiente”, esclarece Marcio Santos (PTB). O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autor: Marcio Santos (PTB)
Motoristas de aplicativos por celular poderão ser regidos pelas leis trabalhistas
PL 23/2021 - Dispõe que empresas de transporte remunerado privado de passageiros e de alimentos que operam por aplicativos de celular e seus condutores terão suas relações regidas pelo disposto no Art. 7º da Constituição Federal e pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943. A medida prevê ainda que a empresa não poderá se apropriar de percentual superior a dez por cento do valor das viagens realizadas pelos respectivos condutores.
Segundo Lindbergh Faria (PT), embora as empresas costumam argumentar que não são uma empresa de transportes, e sim de tecnologia, e que os seus funcionários são parceiros que têm liberdade para definir quantas horas e quando desejam trabalhar, o que existe por trás dessa suposta parceria e da imaginada autonomia é uma relação capital-trabalho extremamente perversa, que super explora os motoristas e lhes nega direitos trabalhistas básicos, como proteção contra o desemprego, pagamentos de horas extras, remuneração mínima adequada, proteção contra jornadas exaustivas, acidentes, etc.
“O objetivo da proposição em tela é caracterizar, na norma legal interna, aquilo que as cortes do mundo já estão fazendo: os motoristas de empresas como a Uber são empregados desta empresa e, como tal, têm de ser protegidos, nos termos do Art. 7º da Constituição Federal e da CLT. Ao mesmo tempo, o projeto também limita o repasse que os motoristas estão hoje obrigados a fazer às empresas, uma verdadeira espoliação de 25% do valor da corrida”, pontua Lindbergh. O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autor: Lindbergh Farias (PT)
Empresas de aplicativos de entrega e de transporte individual privado de passageiros deverão fornecer pontos de apoio a entregadores e motoristas
PL 103/2021 - Empresas de aplicativos de entregas e de transporte individual privado de passageiros deverão manter, no mínimo, três pontos de apoio em cada uma das áreas de planejamento do município do Rio de Janeiro destinados e com livre acesso aos seus entregadores, motoristas e demais colaboradores.
Estes pontos de apoio deverão contar com sanitários, vestiários, espaço para refeição e uma sala para apoio e descanso dos trabalhadores com acesso a internet sem fio e pontos de recarga de celular gratuitos.
De acordo com a justificativa do projeto, “ a categoria de trabalhadores tratada no presente projeto possui jornada média de 10 horas e 24 minutos por dia, sendo certo que 40% deles trabalham todos os dias da semana, segundo pesquisa da Faculdade de Economia da UFBA, de 2020. E, ao contrário de outras categorias mais tradicionais, não possuem direitos trabalhistas básicos e nem o suporte estrutural de um ambiente de trabalho normal”. O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autor: Tarcísio Motta (PSOL)
Créditos de milhas aéreas oriundas da aquisição de passagens aéreas custeadas com recursos públicos serão incorporadas ao Erário
PL 166/2021 - Prevê que prêmios ou créditos de "milhagens" oferecidos pelas companhias de transporte aéreo, quando resultantes de passagens adquiridas com recursos públicos da Administração Pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes do Município , serão incorporados ao erário e utilizados conforme critério do ente. O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autora: Tânia Bastos (Republicanos)
Projeto estabelece condições à revogação da permuta de pessoal
PL 213/2021 - A proposta visa instituir procedimentos que assegurem normas relativas ao servidor permutante, tanto àqueles que já tiveram seu processo deferido, bem como aos servidores que venham a ter seu processo de permuta concretizado. De acordo com o projeto, a permuta de pessoal, em cada caso, terá duração de quatro anos, podendo ser revogada ou desfeita a qualquer tempo desde que solicitado ou consentido pelo servidor permutante. Em caso dos servidores permutantes serem professores da rede pública, o desfazimento ou revogação da permuta só poderá ser realizada antes do início do ano letivo.
Segundo a justificativa do projeto, “a permuta não gera ônus; ao contrário, gera economia aos cofres públicos, uma vez que o servidor permutante deixa de receber benefícios como vale-transporte, bônus cultura e vale refeição e, além disso, o servidor que fica no seu lugar continua com seus proventos pagos pelo seu ente de origem. Destaque-se, ainda, que a permuta permite que o servidor participe e contribua, com dedicação exclusiva, para as reflexões, produção de conhecimento e práticas pedagógicas que fortalecem uma rede imensa e diversa como a nossa, a maior da América Latina. O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autores: Chico Alencar (PSOL) e Rosa Fernandes (PSC)
Projeto modifica nome e funções da Comissão de Esportes da Câmara
Projeto de Resolução 32/2020 - Altera o Regimento Interno da Câmara ao criar a Comissão Permanente de Esportes, Lazer e Eventos. Na prática, ela altera o escopo da atual Comissão de Esportes e Lazer incluindo o setor de eventos. A nova comissão deverá manifestar-se sobre todas as proposições referentes à realização de eventos, monitorar a execução de planos e projetos do setor, entre outras questões pertinentes a essa área. O projeto será analisado em 1ª discussão. Caso aprovado, volta à pauta para nova votação.
Autor: Felipe Michel (Progressistas)
Floresta do Camboatá pode virar Refúgio de Vida Silvestre (REVIS)
PL 1345/2019 - Cria o Refúgio de Vida Silvestre (REVIS) da Floresta do Camboatá. O objetivo é preservar os exemplares raros, endêmicos, ameaçados de extinção ou insuficientemente conhecidos da fauna e da flora; recuperar a qualidade da água dos mananciais e a cobertura vegetal existente; e garantir a sobrevivência e o curso natural da evolução da população de árvores nativas que ocorre no local.
Caberá ao Poder Executivo aprovar o Plano de Manejo Integrado do Camboatá, que incluirá o Refúgio de Vida Silvestre da Floresta do Camboatá e demais unidades de conservação que existam na região.
Autor: Prof. Célio Lupparelli (DEM) e Renato Cinco.
O longo período de isolamento social, a perda de entes queridos, os medos e incertezas trazidos pela pandemia estão impactando diretamente a saúde mental da população. Com intuito de trazer o tema à discussão, a Comissão de Higiene, Saúde Pública e Bem-Estar Social da Câmara do Rio realizou, nesta segunda-feira (30), uma audiência pública em ambiente híbrido no Salão Nobre do Palácio Pedro Ernesto.
Ao longo da pandemia, diferentes estudos apontaram que entre um terço e metade da população mundial pode vir a sofrer alguma manifestação psicopatológica por conta da pandemia que já dura mais de um ano e meio. Um estudo compilado pelo Núcleo de Saúde Mental e Atenção Psicossocial em Desastres e Pandemias da Fiocruz, com informações de cerca de 1600 brasileiros, mostrou que mais de 40% apresentou depressão moderada ou severa, 15% teve sintomas de ansiedade e cerca de 34%, transtorno de estresse pós-traumático, com necessidades de intervenção profissional.
Vice-presidente da comissão, o vereador Dr. Rogerio Amorim (PSL) destaca que a pandemia potencializou problemas como depressão, ansiedade e Síndrome do Pânico, que já vinham aumentando de forma alarmante no país e no mundo.
“Diversos setores foram muito impactados com a Covid, comércios fechados, desemprego, vidas perdidas, isolamento social, medo. Tudo isso acabou gerando impactos profundos na sociedade e nas relações humanas, agravando um problema que já era considerado o mal do século”, avalia o parlamentar, que é idealizador do Projeto de Lei no 502/2021, recentemente aprovado pela Câmara do Rio, criando o Programa Ambulatorial de Saúde Mental pós-Covid no âmbito do Sistema Único de Saúde do Município. O objetivo da proposta é garantir o acesso à assistência em saúde mental, além do acolhimento, acompanhamento e tratamento psicológico e psiquiátrico específico às pessoas com transtornos decorrentes da pandemia de Covid-19.
Especialistas destacaram a necessidade de mais investimentos no orçamento destinado à saúde mental e ao Sistema Único de Saúde municipal. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) estimam que os governos gastam menos de 2% de seus orçamentos de da área para saúde mental, sendo a maioria desses gastos destinada a hospitais psiquiátricos. Nos países de alta renda, a cifra gira em torno de 43%.
Na cidade do Rio, o tempo de espera por atendimento psiquiátrico na rede municipal de saúde pode chegar a mais de cinco meses. Atualmente, há cerca de 5 mil pacientes na fila do Sistema de Regulação (SisReg) esperando atendimento profissional. Para o superintendente de Saúde Mental do Município, Hugo Marques, é preciso reformular a estrutura física e expandir a capacidade de atendimento dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), bem como a capacitação de equipes que possam trabalhar de forma articulada nas diversas unidades de saúde, a fim de diminuir a fila de espera. “Os estudos apontam que 25% das pessoas que procuram a atenção primária estão passando por um sofrimento psíquico e vão precisar de um suporte de atendimento nessas áreas. Mas nem sempre é possível ser alcançado ali naquele local, por isso é fundamental garantir a continuidade de cuidados com essas pessoas”, reforça o gestor público.
Saúde mental de crianças e adolescentes
A presidente do Departamento de Saúde Mental da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (SOPERJ), Gabriela Crenzel, afirmou que situações de ansiedade, depressão, síndrome de estresse pós-traumático nessa faixa etária mais que dobraram desde o início do isolamento social. Ela defendeu a criação de espaços de acolhimento e escuta especializados em crianças e adolescentes.
“Crianças com medo de tocar uns nos outros, isso não é natural. Muitas foram e ainda estão privadas do espaço de convívio e, mesmo aquelas que voltaram, fizeram de forma limitada. É preciso utilizar as ferramentas que dispomos, além de criar novas, para receber essas crianças e adolescentes, escolas abertas, na medida do possível, quando houver condições, não apenas para questões pedagógicas, mas para acolhimento, dentro das medidas necessárias para mitigação dos riscos que essa falta de convivência podem causar”.
Para o superintendente de Saúde Mental do município, é preciso pensar alternativas que vão além do atendimento médico. “O isolamento das crianças produz um sofrimento que não vai ter resposta adequada se entendermos que o único caminho é colocar no SisReg para ser atendido por especialista, ser medicado, e efetivamente responder a ideia de que na farmacologia vamos reinventar a experiência da infância que está tão desconstruída num processo que nossa vida moderna precisa ser pensada”, acredita Hugo Marques, afirmando que muitas vezes as crianças e adolescentes já vivem experiências de solidão no meio da multidão, pelo uso excessivo de telas, como computadores e celulares.
Participaram ainda o vereador Paulo Pinheiro (PSOL) e Felipe Michel (PP), respectivamente presidente e vogal da Comissão de Saúde, além da vereadora Teresa Bergher (Cidadania) e do deputado estadual Rodrigo Amorim.
A saúde mental dos cariocas após mais de um ano e meio de pandemia será tema de uma Audiência Pública entre especialistas em saúde, representantes da Prefeitura e vereadores. O evento, promovido pela Comissão de Higiene, Saúde Pública e Bem-Estar Social, ocorrerá na próxima segunda-feira (30), às 10h30, e será transmitido ao vivo por meio do canal Youtube da Rio TV Câmara.
O vice-presidente da Comissão, Dr. Rogerio Amorim (PSL), propôs o evento com o objetivo de facilitar a comunicação entre entidades de classe e o Poder Público para debater o grande número de suicídios e o agravamento de problemas relacionados à saúde mental diante do isolamento e das perdas por conta da pandemia.
O parlamentar destaca que, mesmo antes da pandemia, já era grande a quantidade de pessoas acometidas de algum tipo de transtorno: ansiedade, depressão e pânico. “A pandemia veio a agravar o cenário, que já era o grande mal do século. O isolamento social, o medo da morte, do desemprego, de perder seus negócios, da fome e da miséria. É todo um cenário de caos. As doenças do transtorno mental já são a segunda causa de afastamento de funções laborativas. Precisamos encarar o tema com a devida seriedade”.
O vereador ainda celebra a aprovação pela Câmara do Rio, em segunda discussão, do Projeto de Lei n° 502/2021, que cria o Programa Ambulatorial de Saúde Mental pós-Covid para tratamento de pessoas que apresentem transtornos de estresse pós-traumático, depressão, ansiedade, pânico e tendências suicidas em decorrência da pandemia.
Estão convidados a participar da audiência o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz; o superintendente de Saúde Mental, Dr. Hugo Marques Fagundes; o presidente da Câmara Técnica de Psiquiatria e Saúde Mental do CREMERJ, Guilherme Franco de Toledo; o psicólogo e especialista emocional, Leandro Cunha; e a dra. Gabriela Judith Crenzel, da Sociedade Brasileira de Pediatria - Saúde Mental.
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou nesta quinta-feira (26) o Programa de Implantação de Fundos Artificiais para a conservação da biodiversidade marinha, fomento à prática de esportes aquáticos e proteção de praias e do litoral costeiro. O PL 1864/2020 é de autoria dos vereadores Carlo Caiado (DEM), Carlos Bolsonaro (Republicanos) e Marcelo Arar (PTB).
Carlo Caiado explica que essa tecnologia é estudada pela COPPE/UFRJ e é utilizada em diversos locais do mundo, como Índia, Austrália e EUA, para a interferência na dinâmica aquática, com a alteração nos padrões de ondas para a prática de surfe ou outros fins, como proteção da orla marítima contra processos erosivos. “Precisamos evitar o que aconteceu na Praia da Macumba, quando as ondas invadiram a praia e destruíram o calçadão. Com a implantação dos fundos artificiais, conseguiremos arredondar as ondas, o que trará benefícios não só para a prática esportiva, mas também para o turismo e para o meio ambiente, com a preservação da vida marinha”, disse.
De acordo com a proposta, além de Estudos Prévios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) para a instalação dos recifes, o Poder Público deverá criar grupo de trabalho (GT) com a participação de órgãos ambientais, de navegação marítima e entidades da sociedade civil com reconhecida atuação nas áreas do meio ambiente, turismo e esportes náuticos para elaborar documento orientador com os locais prioritários para implantação dos fundos.
Aprovada em 2ª discussão, a matéria segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.
Vetos rejeitados
Veto total ao PL 83/2021 - que torna non aedificandi o lote na esquina da Estrada Rodrigues Caldas com o Terminal Taquara do BRT. O espaço, remanescente de uma área de refugo das obras do BRT, por muito tempo esteve abandonado, com acúmulo de lixo, sem iluminação adequada, sem equipamentos públicos e sem movimentação de pessoas. Segundo o vereador Chico Alencar, a partir de 2017 iniciou-se uma ocupação do local, transformando-o verdadeiramente numa praça.
“Coletivos como Slam Nós da Rua, Zona de Cinema, Grito Filmes e Cine Taquara passaram a realizar atividades constantes no local. O fenômeno transformou o terreno em um polo de cultura, lazer e arte para a população. No espaço foi criado uma horta pública, denominada Tia Ciata, um espaço de leitura, denominado Carolina Maria de Jesus, dentre outras iniciativas. Por isso a importância de protegermos o local”, apontou Chico Alencar.
Rejeitado o veto pela maioria absoluta dos parlamentares, o projeto segue para promulgação pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Carlo Caiado (DEM).
Autor: Chico Alencar (PSOL)
Veto total ao PL 1951/2020, que cria o Programa Terceira Idade em Atividade, destinado a incentivar a inserção e a manutenção dos idosos no mercado de trabalho. O projeto segue para promulgação pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Carlo Caiado (DEM).
Autores: Jorge Felippe (DEM), Marcelo Arar (PTB), Dr. Rogerio Amorim (PSL), Dr. Carlos Eduardo (Pode), Prof. Célio Lupparelli (DEM), Cesar Maia (DEM), João Mendes de Jesus (Rep) e Alexandre Isquierdo (DEM)
Projetos aprovados
Proposta cria selo “Parceiros da Juventude” para empresas que apoiarem a inserção de adolescentes e jovens no mundo do trabalho
PL 1118/2015 - Institui o Selo de Responsabilidade Social denominado “Parceiros da Juventude”, que poderá ser concedido às entidades sociais, empresas, entidades governamentais e outras instituições que atuarem em parceria com o município no desenvolvimento de ações que envolvam a formação, qualificação, preparação e inserção de adolescentes e jovens no mundo do trabalho.
A proposição objetiva promover a inserção de adolescentes e jovens no mercado de trabalho articulada com a sua escolarização, estimular o desenvolvimento de cooperativas de trabalho e em especial das micro, pequenas e médias empresas, fortalecendo o processo de formulação de políticas e ações de geração de trabalho e renda. Aprovada em 2ª discussão, a matéria segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.
Autora: Verônica Costa (DEM)
Mercado Popular da Rocinha é tombado
PL 1845-A/2020 - Tomba o Mercado Popular da Rocinha como bem de natureza imaterial e pelo relevante interesse social, cultural e local.
O Mercado está localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro, no bairro da Rocinha, próximo ao bairro de São Conrado. Em virtude do tombamento, ficam proibidas quaisquer ações do Poder Público que configurem o cancelamento ou a desativação do Mercado Popular da Rocinha, sendo obrigatória por parte dos órgãos competentes a aprovação das ações necessárias para o seu funcionamento.
“Trata-se da inclusão social, do empreendedorismo e da valorização do trabalhador. Tombamos hoje esse mercado, criado há 20 anos pelo então prefeito Cesar Maia, um equipamento importante que vinha sofrendo constantes ameaças para se tornar uma via pública. Hoje, estamos decretando vida longa ao camelódromo da Rocinha”, comemora Marcelo Arar (PTB). Aprovada em 2ª discussão, a matéria segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.
Autores: Marcelo Arar (PTB), Reimont (PT), Cesar Maia (DEM), Dr. Carlos Eduardo (Pode), Teresa Bergher (Cidadania), Tarcísio Motta (PSOL), Inaldo Silva (Rep), Jorge Felippe (DEM), Paulo Pinheiro (PSOL), Welington Dias (PDT), Rosa Fernandes (PSC), Prof. Célio Lupparelli (DEM), Renato Moura (Patriota), Dr. Marcos Paulo (PSOL) e Luiz Ramos Filho (PMN).
Condomínios residenciais e comerciais terão de denunciar casos de maus-tratos ao animais
PL 1-A/2021 - Prevê que condomínios residenciais e comerciais serão obrigados a comunicar aos órgãos de segurança pública a ocorrência de casos de maus-tratos aos animais.
Segundo o vereador Dr. Marcos Paulo (PSOL), um dos autores, a proposta ampliará a proteção aos animais na cidade. "Com a aprovação deste projeto, os moradores e trabalhadores de condomínios terão voz para denunciar maus tratos. É um passo a mais para a evolução da sociedade, que precisa compreender que os animais possuem sentimentos e direitos que devem ser respeitados", disse. Aprovada em 2ª discussão, a matéria segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.
Autores: Dr. Marcos Paulo (PSOL), Rocal (PSD), Teresa Bergher (Cidadania), Prof. Célio Lupparelli (DEM), Chico Alencar (PSOL), Vera Lins (PP), Dr. Carlos Eduardo (Podemos), Reimont (PT), Dr. Gilberto (PTC), Cesar Maia (DEM), Vitor Hugo (MDB) e Márcio Ribeiro (Avante).
Rio pode ter boletim informativo sobre políticas públicas direcionadas a direitos sexuais e reprodutivos
PL 9/2021 - Determina que o Poder Executivo publique, trimestralmente, em sítio eletrônico próprio, boletim informativo Juliana Dellabary sobre as políticas públicas municipais e atendimentos realizados nos equipamentos públicos e privados de saúde e congêneres, no âmbito dos direitos sexuais e reprodutivos.
O boletim deverá conter, no mínimo, informações sobre número de partos ocorridos; interrupções de gestação; atendimentos pré-natal e exames realizados; acesso a métodos contraceptivos, por tipo de método; diagnósticos ginecológicos relativos às doenças do aparelho reprodutivo e da mama; atendimentos a pessoas com AIDS; e outros.
O projeto prevê também que deverá ser informado o número de registros de denúncias sobre atendimentos na atenção ao ciclo gravídico-puerperal pela Ouvidoria, através do sistema 1746, ou o que o substitua. Aprovada em 2ª discussão, a matéria segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.
Autora: Tainá de Paula (PT)
O Rio de Janeiro deverá aplicar a terceira dose da vacina contra a Covid-19 em pessoas com mais de 60 anos que tenham sido imunizadas com as duas aplicações no primeiro semestre de 2021. É o que determina o Projeto de Lei 565/2021, da vereadora Teresa Bergher (Cidadania) mais oito parlamentares, aprovado em definitivo pelo Plenário da Câmara Municipal nesta terça-feira (24).
Teresa Bergher argumenta que a perda imunológica dos idosos vacinados vem sendo estudada em diversos países do mundo, sendo determinante a aplicação da terceira dose para conter a circulação do vírus, especialmente da sua variante Delta.
“Não há tempo a perder. A situação é grave, ameaçadora e, nestas circunstâncias, o Legislativo Municipal não se pode omitir na proposição de medidas que diminuam os riscos futuros e salvaguardam os resultados exitosos até aqui conquistados no combate à pandemia. É preciso salvar vidas e proteger nossa economia”, ressaltou.
O projeto autoriza o Poder Executivo a negociar diretamente com as empresas fabricantes a aquisição das doses de vacinas necessárias, na hipótese de recusa de fornecimento por parte do Ministério da Saúde.
Aprovado em 2ª discussão, o projeto precisa ser sancionado pelo prefeito Eduardo Paes para ser transformado em lei.
Autores: Teresa Bergher (Cidadania), Paulo Pinheiro (PSOL), Dr. Carlos Eduardo (Pode), Cesar Maia (DEM), Thais Ferreira (PSOL), Dr. Marcos Paulo (PSOL), Prof. Célio Lupparelli (DEM), Jones Moura (PSD) e Márcio Ribeiro (Avante)
Rio terá Programa Ambulatorial de Saúde Mental pós-Covid
PL 502/2021 - Cria o Programa Ambulatorial de Saúde Mental pós-Covid para tratamento de pessoas que apresentem transtornos de estresse pós-traumático, depressão, ansiedade, pânico e tendências suicidas em decorrência da pandemia de Covid -19, no âmbito do Sistema único de Saúde do Município.
“Sofremos uma epidemia paralela ao Covid-19, que já dá indícios preocupantes com o aumento do sofrimento psicológico, dos sintomas psíquicos e dos transtornos mentais. Embora o impacto da disseminação do coronavírus para as doenças psíquicas ainda esteja sendo mensurado, as implicações para a saúde mental em situações como a que estamos vivendo já estão sendo apontadas pela comunidade científica”, revela Rogerio Amorim (PSL).
Aprovado em 2ª discussão, o projeto segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.
Autores: Dr. Rogério Amorim (PSL), Felipe Boró (Patriota), Marcos Braz (PL), Vitor Hugo (MDB), Luciano Medeiros (PL) e Felipe Michel (PP)
Vetos
Também nesta terça-feira, os vereadores analisaram 14 vetos do prefeito a projetos de lei aprovados pela Casa, dos quais 9 foram derrubados. Com isso, as propostas serão promulgadas pelo presidente da Câmara, vereador Carlo Caiado (DEM), nos próximos dias.
Veja abaixo os vetos que foram rejeitados:
PL 1368/2019 - Obriga hospitais e maternidades a prestarem assistência às parturientes em que seja constatado qualquer tipo de deficiência ou patologia crônica que exija tratamento especial em seus filhos recém-nascidos.
Autor: Marcelo Arar (PTB)
PL 1705-A/2020 - Dispõe sobre a instalação de célula de segurança para os garis nos caminhões que fazem a coleta de lixo.
Autor: Zico (Rep)
PL 710-A/2018 - Institui o Programa Passeio Limpo no âmbito do município, voltado para a conscientização de tutores de animais e a distribuição de sacos plásticos para o recolhimento de fezes de cães.
Autores: João Mendes de Jesus (Rep) e Dr. Carlos Eduardo (Pode)
PL 1506/2019 - Dispõe sobre sobre sistema de coleta de dados biométricos de recém-nascidos nas unidades de saúde, públicas e privadas, do município do Rio de Janeiro.
Autores: Dr. Gilberto (PTC) e Rocal (PSD)
PL 312/2021 - Modifica o calendário de vacinação da prefeitura contra a Covid-19 para que os funcionários da Companhia Municipal de Energia e Iluminação - Rioluz possam ser priorizados de forma simultânea aos demais grupos prioritários que ainda não foram vacinados.
Autor: Welington Dias (PDT)
PL 1667-A/2019 - Disponibiliza na rede municipal de educação assistência psicológica e social aos alunos e familiares vítimas da violência urbana.
Autores: Teresa Bergher (Cidadania), Prof. Célio Lupparelli (DEM), Dr. Carlos Eduardo (Pode), Cesar Maia (DEM), Vera Lins (PP), Carlo Caiado (DEM), Dr. Marcos Paulo (PSOL) e Tarcísio Motta (PSOL).
PL 356/2021 - Renomeia para Terreirão do Samba Nelson Sargento a localidade a que se refere, no bairro do Centro.
Autores: Tainá de Paula (PSOL), Comissão de Justiça e Redação, Comissão de Educação, Dr. Carlos Eduardo (Pode), Cesar Maia (DEM), Renato Moura (Patriota), Reimont (PT), Dr. Marcos Paulo (PSOL), Lindbergh Farias (PT), Teresa Bergher (Cidadania), Veronica Costa (DEM), Paulo Pinheiro (PSOL), Rosa Fernandes (PSC), Tânia Bastos (Rep), Jones Moura (PSD), Marcio Ribeiro (Avante), Vitor Hugo (MDB), Dr. Rogerio Amorim (PSL), Luciano Medeiros (PL), Marcelo Arar (PTB), William Siri (PSOL), Monica Benicio (PSOL), Carlo Caiado (DEM), Celso Costa (Rep), Rocal (PSD), Vera Lins (PP).
PL 43/2021 - Dispõe sobre a proibição de manter animais acorrentados no âmbito do município do Rio de Janeiro.
Autor: Dr. Marcos Paulo (PSOL)
PL 197/2021 - Torna obrigatória a instalação de dispensadores de álcool gel em meios de transportes coletivos.
Autores: Waldir Brazão (Avante) e Vera Lins (PP)
Lideranças comunitárias de vários pontos do território carioca participaram de uma reunião na tarde desta terça, dia 24, na Sala da Presidência da Câmara do Rio para discutir sobre a Lei nº 7002/2021. Sancionada pelo prefeito Eduardo Paes no mês de julho, ela altera uma lei municipal de 1984 com a finalidade de fortalecer a participação das associações de moradores na elaboração de políticas públicas para a cidade.
De acordo com a nova lei, cada uma das Regiões Administrativas do município deverá contar com um Conselho Comunitário. Entre as suas atribuições está a formulação da política comunitária, observando as especificidades regionais, além de apontar, discutir e buscar soluções que atendam os anseios dos moradores de cada bairro. O presidente da Câmara, vereador Carlo Caiado (DEM), é um dos autores do projeto e enfatiza que as associações de moradores são essenciais para aprimorar a oferta de serviços públicos. “O nosso intuito é dar força para as associações de moradores, dar voz a elas e mais independência. As associações de moradores são fundamentais na gestão da Prefeitura”, destacou Caiado.
Também autor do projeto, o vereador Dr. Rogério Amorim (PSL), apontou que o conselho não possui poder de decisão. “O conselho não é deliberativo, ele apenas tem a missão de reunir os entes executivos e a ponta, que é a população final. Aquele cidadão que precisa de uma poda de árvore, ele vai ter a quem e como cobrar isso.” O parlamentar ainda explicou que os conselhos vão ser formados à semelhança do conselho comunitário de segurança.
Os conselhos comunitários poderão analisar e identificar demandas de saúde, educação, habitação, saneamento, urbanização, meio ambiente, transportes, entre outros itens que afetam diretamente a qualidade de vida da população em suas respectivas regiões e fazer recomendações a órgãos públicos e privados.
Durante a reunião, lideranças comunitárias destacaram o papel importante que as associações cumprem, e cobraram reconhecimento pelo trabalho e a luta contra o preconceito que existe em relação às organizações de moradores. Um dos pleitos apresentados foi a inclusão da palavra ‘favela’ no texto da lei. O diretor de Políticas Públicas da Faferj (Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro), Gabriel Siqueira, disse que isso é algo central. “Viemos solicitar a inclusão no PL da palavra ‘favela’ porque bairros e regiões não incluem favelas. Hoje elas são um terço do Rio de Janeiro, mais ou menos 28% da cidade. Elas não são bairros. A gente luta para que as favelas sejam bairros, mas elas são favelas. Elas têm que ser reconhecidas e estar nos espaços de deliberação do Rio de Janeiro.” Os parlamentares acolheram a sugestão e vão solicitar que a inclusão seja feita quando a lei for regulamentada.
Participaram da reunião lideranças comunitárias do Complexo da Penha, do Lins, do Salgueiro, do Chapadão, dos Macacos, Rio Comprido, Vidigal, Rocinha, entre outros. Ainda estavam presentes os vereadores Luciano Vieira (Avante) e Luiz Ramos Filho (PMN).
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