A Comissão de Representação criada com o objetivo de acompanhar o retorno às aulas realizou sua primeira reunião nesta sexta-feira (8). Os parlamentares decidiram ouvir representantes de escolas particulares, CREs, sindicatos, pais e responsáveis para conhecer melhor as condições das escolas. Durante a reunião, os vereadores Waldir Brazão (AVANTE) e Vitor Hugo (MDB) foram escolhidos vice-presidentes da Comissão e o vereador Tarcísio Motta (PSOL) será o relator.
O presidente da Comissão, vereador Marcio Santos (PTB), afirma que pretende agendar uma reunião com o Secretário de Educação para conhecer o plano da pasta e, logo em seguida, ouvir representantes dos sindicatos e dos pais e alunos.
Para o relator da Comissão, vereador Tarcísio Motta, a suspensão das aulas foi adotada em todo o mundo como uma das principais medidas de contenção ao vírus. O parlamentar criticou a gestão anterior por não ter planejamento e divulgar datas para o retorno das atividades presenciais sem que as escolas tivessem condições sanitárias para receber os alunos, e também afirma que estabelecer políticas que diferenciem as escolas públicas das particulares pode agravar a desigualdade de ensino entre os alunos.
Já o vereador Waldir Brazão afirma que as escolas particulares estão falindo e a Prefeitura não terá condições de absorver a demanda de alunos que migrarão para o ensino público. O parlamentar cobra a fixação de uma data para o retorno das atividades presenciais.
O vereador Reimont (PT) destaca que 77% das escolas estão inadequadas para receber os alunos por falta de estrutura, como pia no banheiro ou alcool gel, segundo parecer do TCM.
Participaram da reunião os vereadores Átila A. Nunes (DEM), Welington Dias (PDT) e Dr. Jairinho (SOLIDARIEDADE).
A próxima reunião da Comissão está agendada para o dia 18, às 14h.
A Comissão de Representação que tem como objetivo acompanhar as ações de retorno às aulas presenciais na cidade do Rio vai se reunir amanhã (15), a partir das 14 horas. Na ocasião, os representantes do colegiado ouvirão o secretário Municipal de Educação, Renan Ferreirinha. A comissão ainda se reúne na próxima segunda-feira (18), às 14 horas. As reuniões serão realizadas de forma híbrida, na Sala das Comissões da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Em reunião realizada no dia 8 de janeiro, além do secretário Renan Ferreirinha, os parlamentares decidiram ouvir também representantes de escolas particulares, Coordenadorias Regionais de Ensino (CREs), sindicatos, pais e responsáveis para conhecer melhor as condições das escolas.
A comissão é composta pelos vereadores Marcio Santos (PTB), presidente do colegiado, Dr. Jairinho (Solidariedade), Vitor Hugo (MDB), Reimont (PT), Pedro Duarte (Novo), Welington Dias (PDT), Waldir Brazão (Avante), Tarcísio Motta, Thais Ferreira e Chico Alencar, do PSOL, Marcos Braz (PL), Átila A. Nunes (DEM) e Tânia Bastos (Republicanos).
Na segunda reunião da Comissão de Representação de Volta às Aulas, o secretário de Educação do Rio, Renan Ferreirinha, ratificou que o começo das atividades se dará no dia 8 de fevereiro com término previsto em 17 de dezembro, recesso escolar em julho, conforme previsto no calendário escolar divulgado na última semana. De acordo com o gestor, ainda não existe data para o início das aulas presenciais.
"Nosso objetivo em 2021 é garantir um processo de aprendizagem no formato híbrido para as nossas crianças e garantir condições de trabalho para os profissionais, tudo em conformidade com a ciência. Estamos trabalhando junto com a secretaria de Saúde e o comitê de especialistas para a Covid-19, que irá validar nosso processo de planejamento", esclareceu o secretário.
No encontro, Renan Ferreirinha apresentou ao colegiado o Plano de Retorno às Aulas. Lembrou aos parlamentares os números da Educação municipal, uma rede com mais de 600 mil alunos, 53 mil servidores e 1.543 unidades de ensino. Segundo o gestor, o principal desafio nesta etapa será garantir a conectividade para que os estudantes possam acompanhar as aulas online. Para isso, a Prefeitura negocia com a empresa provedora de dados o restabelecimento da conexão nas unidades afetadas. Outro desafio é garantir a limpeza dos prédios dentro das normas do Protocolo Sanitário. Em parceria com a Comlurb, foi criada uma força-tarefa para a limpeza das escolas no período de matrícula. "Queremos garantir condições de limpeza adequadas ao retorno dos servidores às unidades físicas", reforçou Ferreirinha. Também está sendo realizado estudos de casos de sucesso no Brasil e no mundo referentes a retomada das aulas, nos formatos remoto e presencial, e ainda, visitas as unidades e Coordenadoria Regionais para identificar in loco problemas estruturais e promover a gestão participativa. O secretário informou que já visitou 10 escolas municipais. Por fim, a elaboração e implementação de um Protocolo Sanitário, em parceria com a secretaria de Saúde e validado pelo Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19.
Em seguida, o secretário foi questionado pelos parlamentares que integram a Comissão. Waldir Brazão (PL) solicitou a inclusão da rede privada de ensino nas ações previstas para a retomada das aulas. Tarcísio Motta (PSOL) questionou sobre o cumprimento do protocolo sanitário na rede pública, devido aos problemas de infraestrutura já conhecidos. Já a vereadora Thais Ferreira (PSOL) cobrou um posicionamento da pasta com relação à realização do ENEM, previsto para o final de semana. O parlamentar Chico Alencar (PSOL) perguntou se há previsão de testagem ampla dos professores e profissionais do setor e perguntou sobre a situação dos servidores com comorbidade. Cesar Maia (DEM) lembrou estudo do Tribunal de Contas do Município alertando que cerca de 40% das escolas não têm condições de funcionamento devido a problemas estruturais, e ainda, que há a expectativa de aumento no número de matrículas neste ano. O presidente da Comissão, vereador Márcio Santos (PTB) reforçou a importância de incluir os profissionais da Educação na primeira etapa de vacinação, prevista para iniciar na próxima semana.
Também participaram da reunião os vereadores Pedro Duarte (NOVO), relator da Comissão , Vitor Hugo (MDB), Reimont (PT) e Marcelo Arar (PTB), presencialmente. E no modo remoto os vereadores Dr. Jairinho (SD) e Wellington Dias (PDT).
A próxima reunião da Comissão de Representação do Retorno às Aulas está agendada para segunda-feira (18), às 14h, com participação de representantes de sindicatos e entidades de classe.
Presidida pelo vereador Marcio Santos (PTB), a Comissão de Representação de Retorno às Aulas volta a se reunir nesta sexta-feira (22), às 14 horas, com a presença de entidades representativas da área de educação. A reunião será realizada de forma híbrida, na Sala das Comissões do Legislativo Municipal.
Na terceira reunião da comissão, realizada na segunda-feira (18), os membros do colegiado ouviram os representantes de entidades de classe e sindicatos sobre o tema. Os participantes se posicionaram contrários ao retorno das atividades presenciais. De forma unânime, todos concordaram que a volta à sala de aula é importante, mas que é necessário planejamento por parte da Secretaria de Educação (SME), implementando medidas que garantam o retorno seguro de alunos e professores.
Além do vereador Marcio Santos, o colegiado tem como integrantes os vereadores Dr. Jairinho (Solidariedade), Vitor Hugo (MDB), Reimont (PT), Pedro Duarte (Novo), Welington Dias (PDT), Waldir Brazão (Avante), Tarcísio Motta, Thais Ferreira e Chico Alencar, do PSOL, Marcos Braz (PL), Átila A. Nunes (DEM), Marcelo Arar (PTB) e Tânia Bastos (Republicanos).
O presidente da Comissão de Representação que vai estudar o atual Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável do Município do Rio de Janeiro, vereador Rafael Aloisio Freitas (Cidadania), convocou reunião para terça-feira, dia 2 de março, às 10h30, de forma híbrida, com transmissão ao vivo pela Rio TV Câmara (YouTube), no Salão Nobre da Câmara do Rio.
O Plano Diretor é um instrumento previsto no Art. 185 da Constituição Federal, instituído por lei, que propõe a política de desenvolvimento urbano e orienta o processo de planejamento do município. Esta política tem por objetivo ordenar o desenvolvimento da cidade, garantir seu pleno funcionamento e o bem-estar de seus habitantes. Nele, estão prenunciadas diversas legislações urbanísticas aplicáveis, as quais ainda não foram implementadas, a exemplo do Código Ambiental, Código de Licenciamento e Fiscalização de Obras Públicas ou Privadas, a Lei de Parcelamento do Solo Urbano e a Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano.
São integrantes da comissão os vereadores Rafael Aloisio Freitas , Dr. Jairinho (Solidariedade), Tainá de Paula (PT), Pedro Duarte (Novo), Waldir Brazão (Avante), Jorge Felippe e Alexandre Isquierdo, ambos do DEM, Dr. Rogério Amorim (PSL), Rosa Fernandes (PSC), Teresa Bergher (Cidadania), Vitor Hugo (MDB), Monica Benício, Thaís Ferreira e William Siri, do PSOL, João Mendes de Jesus, Tânia Bastos e Zico Papera, do Republicanos, Felipe Michel (Progressistas) e Marcio Santos (PTB).
Resultado do acordo das lideranças partidárias, foram definidos nesta quinta-feira (25), os integrantes das Comissões Permanentes da Câmara Municipal do Rio para a Sessão Legislativa de 2021. No total, são 26 Comissões integradas por três vereadores que terão as seguintes funções: presidente, vice-presidente e vogal.
O Regimento Interno da Casa estabelece que cada vereador deverá participar da constituição de, pelo menos, uma comissão permanente, e não pode pertencer a mais de três. E, os membros da Mesa Diretora ficam impedidos de participar da constituição das mesmas.
É atribuição das Comissões Permanentes estudar proposições e outras matérias submetidas ao seu exame, emitir parecer e oferecer substitutivos ou emendas, quando julgar oportuno. Também é sua função promover estudos, pesquisas e investigações sobre questões de interesse público, relativas à sua competência; e ainda, tomar a iniciativa da elaboração de proposições.
A Comissão de maior importância é a de Justiça e Redação. Cabe a ela opinar sobre o aspecto constitucional, legal e regimental das proposições, as quais não poderão tramitar na Câmara Municipal sem seu parecer.
Presidentes e Vice-Presidentes das comissões permanentes serão escolhidos em eleição interna.
Veja abaixo como ficou a composição das Comissões Permanentes:
ABASTECIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Waldir Brazão, Jair da Mendes Gomes e Ulisses Marins
ADMINISTRAÇÃO E ASSUNTOS LIGADOS AO SERVIDOR PÚBLICO
Jorge Felippe, Inaldo Silva e Luciano Medeiros
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Dr. Gilberto, Celso Costa e Dr. Marcos Paulo
ASSUNTOS URBANOS
Tainá de Paula, Vitor Hugo e Eliel do Carmo
CIÊNCIA, TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
Pedro Duarte, Carlos Bolsonaro e William Siri
CULTURA
Reimont, Renato Moura e Tarcísio Motta
DEFESA CIVIL
Dr. Carlos Eduardo, Jones Moura e Alexandre Isquierdo
DEFESA DA MULHER
Veronica Costa, Mônica Benício e Eliel do Carmo
DIREITOS HUMANOS
Teresa Bergher, Alexandre Isquierdo e Gabriel Monteiro
DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Thais Ferreira, Jair da Mendes Gomes e Waldir Brazão
DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Marcio Ribeiro, Lindbergh Farias e Dr. Carlos Eduardo
DIREITOS DOS ANIMAIS
Luiz Carlos Ramos Filho, Dr. Marcos Paulo e Vera Lins
EDUCAÇÃO
Marcio Santos, Tarcísio Motta e Prof. Célio Lupparelli
ESPORTES E LAZER
Felipe Michel, Zico Papera e Marcelo Arar
FINANÇAS, ORÇAMENTO E FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA
Rosa Fernandes, Prof. Célio Lupparelli e Márcio Ribeiro
HIGIENE, SAÚDE PÚBLICA E BEM-ESTAR SOCIAL
Paulo Pinheiro, Dr. João Ricardo e Dr .Rogerio Amorim
IDOSO
João Mendes de Jesus, Dr. João Ricardo e Paulo Pinheiro
JUSTIÇA E REDAÇÃO
Dr. Jairinho, Thiago K. Ribeiro e Inaldo Silva
MEIO AMBIENTE
Zico Papera, Vitor Hugo e Chico Alencar
DEFESA DO CONSUMIDOR
Vera Lins, Teresa Bergher e Welington Dias
OBRAS PÚBLICAS E INFRAESTRUTURA
Welington Dias, Ulisses Marins e Dr. Gilberto
PREVENÇÃO ÀS DROGAS
Dr. João Ricardo, Veronica Costa e João Mendes de Jesus
SEGURANÇA PÚBLICA
Dr. Rogerio Amorim, Jones Moura e Gabriel Monteiro
TRABALHO E EMPREGO
William Siri, Rocal e Jorge Felippe
TRANSPORTES E TRÂNSITO
Alexandre Isquierdo, Felipe Michel e Luiz Carlos Ramos Filho
TURISMO
Marcelo Arar, Carlos Bolsonaro e Renato Moura
A comissão de retorno às aulas, criada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro para acompanhar as ações tomadas pela Prefeitura para o início das aulas presenciais e a estruturação do calendário de reposição relativo a 2020, votou, nesta sexta-feira (19), o relatório final apresentado pelo vereador Tarcísio Motta (PSOL). A recomendação de suspender as aulas até reduzir os índices de contaminação e esclarecer os riscos da nova variante presente na cidade, proposta pelo relator, foi revogada pelo colegiado.
Tarcísio traçou seu argumento sobre quatro pilares: a situação da pandemia no mundo e os exemplos de retorno às aulas em outros países, a situação da pandemia no município, as condições das escolas cariocas em cumprirem o protocolo sanitário estipulado pela Prefeitura e as condições materiais e estruturais de cada unidade. O parlamentar criticou a falta de um cronograma de adequação física com dotação orçamentária específica e alegou que o retorno das atividades escolares deve se dar por padrões epidemiológicos e de biossegurança.
Dentre as recomendações aprovadas pela comissão ? que ouviu autoridades governamentais, especialistas, pesquisadores, sindicatos, associações, representantes das Coordenadorias Regionais de Ensino (CREs), estudantes e movimentos responsáveis por alunos da rede pública, além de visitar unidades ? destacam-se: o foco na imunização dos profissionais de educação; investimentos em acesso remoto e conectividade; manutenção do cartão alimentação e política de renda básica vinculada ao cartão Família Carioca; educação especial com condições mínimas de ensino remoto; plano de recuperação física com indicação de obras, prazos e prioridade de unidades; revisão dos contratos de limpeza; e programa de rastreio, monitoramento e prevenção de casos.
Além do presidente Marcio Santos (PTB), participaram da votação os vereadores Vitor Hugo (MDB), Waldir Brazão (Avante), Dr. Jairinho (SD), Reimont (PT), Thais Ferreira (PSOL), Pedro Duarte (Novo), Welington Dias (PDT), Chico Alencar (PSOL), Marcos Braz (PL), Tânia Bastos (Republicanos) e Marcelo Arar (PTB).
A Comissão de Representação para Acompanhamento das Ações de Retorno às Aulas Presenciais na Rede Municipal de Ensino da Câmara do Rio de Janeiro deu início, nesta quarta-feira (10), às vistorias nas escolas. A primeira unidade a receber a visita foi a Escola Municipal Polônia, em Magalhães Bastos, Zona Oeste do Rio.
Segundo o presidente da Comissão, vereador Márcio Santos (PTB), as visitas são para analisar as estruturas das escolas e as condições para receberem os alunos no próximo dia 24, data definida para o retorno das aulas presenciais pela Secretaria Municipal de Educação. "A Escola Polônia, nossa primeira vistoriada, foi fundada há 61 anos e nunca passou por reforma. Há infiltração e vazamento de água em diversas salas de aula, com uma já totalmente interditada, porque o teto caiu; algumas janelas são travadas, não abrem, impedindo a circulação de ar, além de pequenos reparos que precisam ser feitos", constatou o parlamentar.
A diretora da Escola Polônia, Patrícia Paz, afirma que será um ano letivo atípico. "Sabemos do nosso papel enquanto professores e da necessidade de retorno às aulas. Queremos segurança e cuidado, porque a volta às aulas será bem diferente".
No CIEP Padre Paulo Corrêa de Sá, em Realengo, os entraves são semelhantes. Nenhuma sala de aula tem ventilação adequada, já que as persianas são fixas e não permitem correntes de ar, muitas salas com vazamentos e poças de água dentro da unidade. Para a diretora Marilene Barbosa de Sá, na escola há 30 anos, sendo 20 deles na direção, existem problemas na estrutura física, mas preocupa o agravo da violência no local.
Ao final das visitas, o presidente da Comissão explicou que será produzido um relatório com todas as informações e sugestões para ajudar a solucionar os problemas. "Vamos tornar o documento público para conhecimento dos órgãos competentes e cobrar as providências", declarou Marcio Santos.
A vistoria foi acompanhada pelos vereadores Waldir Brazão (Avante), Vitor Hugo (MDB) e Luciano Vieira (Avante), integrantes da comissão.
Nesta quinta-feira (11), haverá visitas em mais sete escolas, que estão distribuídas entre as 3ª, 5ª e 9ª Coordenadoria Regional de Educação (CREs).
Na tarde desta quinta-feira (4), Renan Ferreirinha, Secretário de Educação da Prefeitura do Rio de Janeiro, se reuniu com os parlamentares da comissão representativa da Câmara Municipal para apresentar o plano de retorno às aulas nas escolas elegíveis. Na fase 1, que se inicia dia 24 de fevereiro, começam as atividades da pré-escola, 1º e 2º ano. Após duas ou três semanas tem início a fase 2 para alunos do 6º e 9º ano. Por fim, na fase 3, também após duas ou três semanas, retornam as atividades creches, alunos do 6º ao 8º ano, PEJA e classes especiais.
Em casos de contaminação, a sala de aula ficará fechada por 14 dias, com aula remota para todos os alunos. Quando houver pelo menos dois casos em turmas distintas será considerado o fechamento de toda a unidade escolar.
Ferreirinha detalhou o cenário escolar recebido pela atual administração, o processo de construção do plano de retorno – desde o mapeamento inicial, escuta ativa da comunidade escolar até a apresentação da proposta –, a abordagem multicanal com material físico e digital e como se dará a educação remota, cujos preparativos se iniciam no dia 8 de fevereiro.
O secretário garantiu que a pasta vai ofertar uma abordagem multicanal, com materiais físicos e digitais integrados e organizados em plataforma única. A entrega dos materiais será feita até 15 de fevereiro. Ferreirinha apresentou também as regras de readequação do espaço físico e o protocolo de segurança e adiantou que as aulas remotas em tempo real, com a presença do professor, devem ter início dia 22 do mês corrente.
Os parlamentares questionaram o que tem sido feito para readequar a infraestrutura das unidades, como será o pacote de dados de internet para aulas remotas, se haverá condicionante de retorno às aulas somente após vacinação dos profissionais de educação, mudanças na matriz curricular e universalização do Programa Saúde na Escola.
Carlos Alberto de Oliveira, representando o Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC), esclareceu que todas as atividades serão monitoradas pelo CEEC até que seja extinta a pandemia e que uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde está em andamento para ter uma equipe de saúde da família vinculada a cada unidade escolar, oferecendo testagem imediata dos casos suspeitos, bem como apoio à saúde mental de todos os envolvidos.
Ao final, Renan Ferreirinha disse que o plano de retorno não vincula a vacinação dos profissionais de educação à volta às aulas e que está em diálogo com a Fazenda para reservar recursos para recuperar as escolas em que problemas de infraestrutura impedem o retorno às aulas. Defendeu investimentos do Programa Saúde na Escola e, sobre o pacote de dados de Internet, disse que estão sendo negociados com as operadoras pacotes de 1 giga para serem fornecidos aos alunos para serem utilizados exclusivamente no programa Rio Educa.
A comissão representativa foi criada para acompanhar o retorno das atividades escolares e a reposição do conteúdo do ano letivo 2020. Ela é formada pelos seguintes parlamentares: Márcio Santos (PTB), Vitor Hugo (MDB), Waldir Brazão (Avante), Tarcísio Motta (PSOL), Dr. Jairinho (SD), Reimont (PT), Thais Ferreira (PSOL), Pedro Duarte (Novo), Welington Dias (PDT), Chico Alencar (PSOL), Marcos Braz (PL), Átila A. Nunes (DEM), Tânia Bastos (Republicanos) e Marcelo Arar (PTB).
A Presidência da Câmara do Rio designou os vereadores Rafael Aloisio Freitas (Cidadania), Dr. Jairinho (Solidariedade), Tainá de Paula (PT), Pedro Duarte (Novo), Waldir Brazão (Avante), Jorge Felippe e Alexandre Isquierdo, ambos do DEM, Dr. Rogério Amorim (PSL), Rosa Fernandes (PSC), Teresa Bergher (Cidadania), Vitor Hugo (MDB), Monica Benício, Thaís Ferreira e William Siri, do PSOL, João Mendes de Jesus e Tânia Bastos, ambos do Republicanos, Felipe Michel (Progressistas), Marcio Santos (PTB) e Zico Papera (REPUBLICANOS) para constituírem a Comissão de Representação criada para estudo e avaliação do atual Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável do Rio de Janeiro.
Presidida pelo vereador Rafael Aloisio Freitas, a comissão terá o prazo de 90 dias para apresentar relatório, o qual será publicado no Diário da Câmara Municipal.
O Plano Diretor é um instrumento previsto no Art. 185 da Constituição Federal, instituído por lei, que propõe a política de desenvolvimento urbano e orienta o processo de planejamento do município. Esta política tem por objetivo ordenar o desenvolvimento da cidade, garantir seu pleno funcionamento e o bem-estar de seus habitantes. Nele, estão prenunciadas diversas legislações urbanísticas aplicáveis, as quais ainda não foram implementadas, a exemplo do Código Ambiental, Código de Licenciamento e Fiscalização de Obras Públicas ou Privadas, a Lei de Parcelamento do Solo Urbano e a Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano. Leia: https://bit.ly/3re6lZN
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