O segundo dia de comemoração pelo centenário do Palácio Pedro Ernesto foi iniciado com a apresentação da Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais. Com gaitas de fole escocesas, caixas de guerra e quintotons, singulares instrumentos de percussão; além de três Schellembauns, conhecidas como árvores de sinos de origem turca, os militares realizaram, nesta quarta-feira (2), evoluções ao som de músicas já conhecidas pelos cariocas.
Na primeira formação da banda, ao som do dobrado Bicentenário do Corpo de Fuzileiros Navais, os militares, com seus corpos, formaram a palavra 100 anos, em homenagem ao palácio. Logo em seguida, sob os acordes de Descobridor dos Sete Mares, Aquarela do Brasil e Cisne Branco, esta última hino da Marinha do Brasil, foram formadas a sigla CMRJ e as silhuetas do Morro do Pão de Açúcar e de uma âncora.
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Representando a corporação, o comandante Claudio Sousa Freitas destacou a participação da Marinha do Brasil no centenário do Palácio Pedro Ernesto. “É importante prestigiar este momento tão singular da cidade do Rio. Como a gente diz, a Marinha é minha, é sua, é nossa, é do Brasil! Então, estarmos aqui juntos com a Casa do povo carioca, no centenário do Palácio Pedro Ernesto, com toda sua história, é o caminho, porque esses marcos são a tradição, e a Marinha é feita de muitas tradições”.
O presidente da Câmara do Rio, vereador Carlo Caiado (PSD), se disse feliz pelo fato de a Banda dos Fuzileiros Navais compartilhar com a Casa um pouco da história da corporação. “Foi um momento de grande felicidade ter a banda com a gente, tocando clássicos como o hino da Cidade Maravilhosa, além de evoluir em diversas formas, com a sigla da Câmara do Rio e o símbolo dos 100 anos”. O parlamentar ainda fez questão de enfatizar que o Palácio Pedro Ernesto representa a festa da democracia. “Nada mais justo do que a Câmara ter elaborado essa semana de comemorações dos 100 anos, para simbolizar a importância deste palácio na vida da nossa cidade e do Brasil”, concluiu.
Cariocas param para assistir as comemorações
Aproveitando a hora do almoço, muitos transeuntes pararam para prestigiar a performance da Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais. Morador de Niterói, o analista de sistemas, Victor Guimarães, falou sobre a importância do evento. “Tem que ter para mostrar a representatividade da Câmara do Rio. É bom sair para o almoço e dar de cara com essa apresentação, que foi bem legal”.
Para a professora de Matemática do CAP da Uerj, Erikah Souza, é fundamental o resgate da memória da cidade. “A homenagem ao centenário do Palácio Pedro Ernesto é um resgate da história do Rio e de tudo que compõe esta história”. Já a paulista Ana Cristina de Paula, assistente administrativa, achou o evento divertido. “Olha quantas pessoas estão presentes! Eu estou no meu horário de almoço e parei para assistir. É muito importante a gente ter esse momento”.
O primeiro secretário da Câmara do Rio, vereador Rafael Aloisio Freitas (Cidadania), participou também do evento, que foi encerrado ao som de Cidade Maravilhosa.